Ministério Público do RJ denuncia MC Guimê e Cara de Sapato por importunação sexual

Cantor e lutador foram expulsos da edição 2023 do ''BBB'' por terem importunado sexualmente a mexicana Dania Mendez durante uma festa

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Momento em que MC Guimê passa a mão em Dania Mendez, com Cara de Sapato ao fundo conversando com Domitila Barros - Foto: Reprodução/Globoplay

Na última quinta-feira (27/04), o cantor Guilherme Aparecido Dantas Pinho, mais conhecido como MC Guimê, e o lutador Antônio Carlos Coelho de Figueiredo Barbosa Júnior, apelidado de Cara de Sapato, foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) pelo crime de importunação sexual. Ambos participaram da edição 2023 do reality show ”Big Brother Brasil (BBB)”, da ”TV Globo”, e, lá, teriam abusado da mexicana Dania Mendez durante uma festa em 15/03.

O caso ganhou bastante repercussão nas redes sociais e eles foram expulsos do programa no dia seguinte ao ocorrido. Enquanto Guimê passou a mão no corpo de Dania sem o seu consentimento, Sapato beijou a moça e fez contatos físicos forçados com ela.

O inquérito estava a cargo da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, bairro que abriga os Estúdios Globo, onde a casa do ”BBB” está localizada, na Zona Oeste do Rio. A denúncia foi feita pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal de Violência Doméstica da região.

Vale ressaltar que os advogados dos dois acusados discordam da decisão da Justiça. Confira abaixo o que disse cada um.

”A defesa discorda frontalmente do entendimento da delegada, porque, embora o crime de importunação sexual independa de iniciativa da vítima, o Estado e a lei penal não podem desprezar a manifestação clara, lúcida e espontânea da vítima no sentido de que, no seu juízo íntimo, não houve importunação, constrangimento ou desrespeito”, afirmou Ricardo Sidi, que defende Cara de Sapato.

”O inquérito policial não possui qualquer elemento que permita o indiciamento do Guimê pela notória falta de suporte probatório mínimo e, sobretudo, pela atipicidade da conduta oriunda da ausência do elemento do tipo penal exigido”, destacou José Estevem Macedo Lima, advogado de MC Guimê.

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