Na segunda noite de desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, a Mocidade Independente de Padre Miguel trouxe uma explosão de energia e criatividade ao apresentar o caju como o enredo principal de seu desfile na Marquês de Sapucaí. Sob o título “Pede caju que dou… Pé de caju que dá”, o enredo assinado por Paulinho Mocidade, juntamente com outros compositores notáveis, incluindo o renomado ator e humorista Adnet, cativou o público e ganhou destaque como um dos sambas mais populares e virais no Rio de Janeiro, alcançando até mesmo o topo das listas de reprodução no Spotify.
A escola entrou na avenida com uma energia contagiante, seus componentes entoando o refrão com fervor. No Setor 1, o primeiro da Sapucaí, a plateia foi brindada com grandes sucessos do passado da Mocidade, como “Vira virou”, “Salve a Mocidade” e “Sonhar não custa nada”, relembrando a história e o legado da agremiação.
Em sua estreia como rainha da bateria “Não Existe Mais Quente”, Fabíola Andrade trouxe ainda mais brilho e entusiasmo ao desfile, embora lamentasse a ausência de seu marido, Rogério Andrade, presidente de honra da Mocidade Independente de Padre Miguel. Rogério, atualmente em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, tentou na Justiça a liberação para assistir ao desfile presencialmente, porém sem sucesso.
Fabíola Andrade, representando a Cunhã-Poranga Jacira, figura lendária do litoral piauense e inspiração para o duelo entre os guerreiros Mulungue Muçambê, expressou sua gratidão pela recepção calorosa da escola: “Estou me sentindo a grande rainha do povo”, declarou emocionada, enquanto celebrava o espírito de união e alegria que envolveram o desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel na Marquês de Sapucaí.