O busto que homenageia a líder quilombola Maria Conga amanheceu nesta segunda-feira (06/02) pichado com uma suástica nazista no Píer da Piedade, em Magé, na Baixada Fluminense. Além disso, o monumento teve a placa arrancada. A polícia analisa câmeras de segurança da região para identificar o autor do crime.
Maria Conga foi uma princesa, filha do Rei de Congo, no século XVIII. Antes de completar dez anos, ela foi levada à força de sua terra natal junto com a família para ser escravizada na Bahia. Em Salvador, eles foram separados e vendidos.
Ela só conquistou a alforria aos 35 anos. Foi assim que ela se tornou líder quilombola. O espaço que ela utilizava para acolher pessoas escravizadas que conseguiam fugir de seus cativeiros existe até hoje em Magé. Maria Conga se tornou referência na luta por liberdade do povo preto e é considerada sagrada.
Na Umbanda, ela é cultuada em forma de preta velha, conhecida como Vovó Maria Conga.Em 2020, a história de Maria Conga foi contada no Carnaval da Marquês de Sapucaí, pela Acadêmicos da Rocinha.
Casal gay de Brás de Pina é ameaçado com símbolo nazista
No útimo dia 30 de janeiro, um caso de preconceito e intolerância intrigou moradores em Brás de Pina, na Zona Norte do Rio. Um casal gay, que mora no bairro se deparou com uma pichação de uma suástica (símbolo do nazismo) e a frase “fora gays” no portão de casa. Ao avistarem a mensagem, Sérgio Viula e André Dias denunciaram o caso para a polícia.
Esses últimos anos mostraram como tem gente escrota e filha da puta nessa cidade. Aqui é lotado de homofóbicos, racistas e intolerantes religiosos. Não vejo a hora de meter o pé desse antro!