A balaustrada ao lado do Campo de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, tem sido uma vítima inclemente do vandalismo, segundo um vídeo divulgado pela página S.O.S Patrimônio.
Nas imagens é possível ver que a balaustrada foi saqueada. Os postes que compõem a construção não funcionam, sendo que alguns foram propositalmente quebrados e outros furtados.
A internauta Ana Rosa ficou indignada com a situação do monumento:
“Meu Deus!!!!!! Isso está em péssimo estado. Se em lugares mais relevantes como o centro da cidade a situação está péssima, os outros lugares, então… S. Cristóvão era para ser bem valorizado. Afinal, a Família Real morou no bairro. Mas, acontece o oposto. Está entregue ás baratas e aos ratos. O bairro está jogado às traças não é de hoje. Infelizmente”.
Em outro trecho do vídeo, o descaso com o patrimônio histórico do Rio de Janeiro fica ainda mais gritante. Além de terem retirado a balaustrada também roubaram a cantaria da construção.
As imagens deixaram o usuário da rede social, Leonardo Martins, perplexo:
“Como eles conseguem levar peças peças tão grandes e pesadas com esta facilidade?! Ninguém sabe, ninguém viu?!”
Se a ausência de parte do belo equipamento urbano pode ser vista. A presença de sujeira não passa despercebida. Segundo o relato de Marconi Andrade, a presença de fezes no local, faz com ele seja intransitável, por conta do mal cheiro.
A S.O.S chama a atenção para que as autoridades sejam rápidas em tomar alguma providência, para que não aconteça à construção do bairro Imperial, o que aconteceu aos monumentos do General Osório, na Praça XV; e do Marechal Deodoro, na região da Praça Paris, na Glória
Falta governo e policiamento e outras coisas mais , sem isso os mulambos e vendedores de ferro velho vão continuar fazendo a festa debaixo dos olhos da policia e governantes que depois pedem verba para restaurar , logico que igual nem pensar .
Cientes que a Administração municipal estadual, federal, deixa muuuuito a desejar. Mas cientes tb que nenhum membro desta Administração é oriundo de Marte.
O que houve conosco? Quem somos? O que sonhamos ser? Todos! Os que roubam, os que não vigiam, os que facilitam e os que não denunciam porque não estão nem aí.
A decadência é visível e triste.
O Rio está todo assim.
Entregue à mulambada, com a desculpa de que a miséria justifica passar todas as noites na rua.