Moradores de Itaipava sofrem com desordem no trânsito

“O que está em jogo não é apenas a qualidade do trânsito, mas a qualidade de vida em Itaipava”, afirma Fabrício Santos, secretário do movimento Unidos por Itaipava (UNITA)

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Estacionamento irregular nos pontos de ônibus / Divulgação

Distrito de Petrópolis, município da Região Serrana, Itaipava tem passado por situações caóticos provocadas pela desordem no trânsito, que gera incontáveis reclamações de moradores e comerciantes. Parada irregular de veículos, ao longo da Estrada União e Indústria, principal via na região, e em pontos de ônibus; além de ausência de fiscalização da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), são problemas crônicos na região.

Com os estacionamentos irregulares, os carros particulares forçam os ônibus a pararem na pista, prejudicando o fluxo do trânsito, gerando atrasos nas viagens e colando a vida dos usuários em risco. O cenário é especialmente preocupante nos horários de pico, em frente a escolas e locais de intensa circulação, como restaurantes e mercados.

O presidente do movimento Unidos por Itaipava (UNITA), Alexandre Plantz, destaca que a ausência da CPTrans é a grande causa dos transtornos, que colocam a população sob estresse e risco constante.

“Não temos presença efetiva da CPTrans para garantir que as leis de trânsito sejam cumpridas. Sem essa fiscalização, os problemas se acumulam, e quem sofre é a população, que fica presa no trânsito ou precisa se arriscar na pista para embarcar nos ônibus”, critica Plantz.

O secretário da UNITA, Fabrício Santos, por sua vez, destaca que a intensificação da fiscalização nas portas das unidades de ensino é essencial para manter a ordem urbana.

“Precisamos de uma fiscalização mais rigorosa, principalmente nos horários de pico e na porta das escolas, onde o caos se instala diariamente. Não é apenas uma questão de trânsito, mas de segurança para os pedestres e alunos”, ressalta Santos.

Para solucionar o problema, o UNITA propõe a criação de áreas específicas para embarque e desembarque nas proximidades das escolas; e atuação regular de agentes da CPTrans no distrito, durante eventos que aumentam o fluxo de veículos na região.

Nem mesmo a instalação de câmeras de monitoramento em pontos estratégicos da União e Indústria e a aplicação automática de multas aos infratores, geraram os resultados esperados. A ausência de uma fiscalização regular é um dos pontos mais criticados pelos empresários, que alegam ter prejuízos devido ao congestionamento constante. As demandas foram encaminhadas ao vereador Gil Magno, na última sexta-feira (25).

“Quando há fiscalização, ainda que esporádica, a situação melhora. Mas precisamos de algo contínuo, que eduque e iniba a prática de infrações. Essa foi nossa fala com o vereador, um dos representantes dos distritos, para que ele indique ao Executivo essa presença constante de agentes, para o ordenamento da localidade”, reforça Plantz, acrescentando que todo esse caos tem afastado turistas e comprometido a imagem de Itaipava, cuja gastronomia e turismo são muito apreciados.

Segundo os representantes do Unita, a população tem exigido soluções para o problema há anos, sem sucesso. Agora, com a intensificação das manifestações, o movimento espera uma resposta mais incisiva por parte da prefeitura.  

 “Queremos ser ouvidos. O que está em jogo não é apenas a qualidade do trânsito, mas a qualidade de vida em Itaipava”, finaliza Fabrício Santos.

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