Moradores do Leblon denunciam invasão de calçadas por bares

Em alguns casos, até mesmo parte da via pública é tomada, criando uma espécie de "cercadinho"

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A vida dos pedestres do bairro do Leblon está sendo gradualmente alterada por uma crescente preocupação entre os moradores locais. Nos últimos meses, a invasão das calçadas por bares e restaurantes, que estendem suas mesas e cadeiras para fora de seus estabelecimentos, tem se tornado uma questão de destaque na região.

A denúncia veio à tona por meio da página “Amigos do Leblon” (AmoLeblon), onde moradores expressaram sua frustração com a situação que, segundo eles, está prejudicando a mobilidade dos pedestres e comprometendo a qualidade de vida no bairro. De acordo com os relatos, alguns estabelecimentos não estão respeitando as regulamentações vigentes, ocupando indevidamente parte do espaço público.

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Foto: Carla Baroni/Amigos do Leblon

Os relatos dos moradores revelam que não se trata apenas de algumas mesas nas calçadas, mas sim de uma ocupação maciça que inclui até mesmo guarda-sóis e bancos. A situação não se limita apenas à Avenida Ataulfo de Paiva, a principal via do bairro, mas se estende também para outras áreas como a Rua Dias Ferreira, conhecida pelo seu movimentado no Baixo Leblon, e a Rua Humberto de Campos. Em alguns casos mais extremos, até mesmo parte da via pública é tomada, criando uma espécie de “cercadinho” para acomodar as mesas, como ocorre na Rua Cupertino Durão.

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Foto: Carla Baroni/Amigos do Leblon

As regulamentações municipais permitem a colocação de mesas e cadeiras em espaços destinados a vagas de estacionamento, desde que haja aprovação prévia da CET-Rio. No entanto, essa permissão é concedida apenas em horários específicos, como às quintas-feiras, sextas-feiras e vésperas de feriados a partir das 18h, aos sábados a partir das 16h, e domingos e feriados a partir das 12h, até às 2h dos dias subsequentes aos fins de semana e feriados, e até às 23h às quintas-feiras, domingos e feriados.

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Além disso, a legislação estabelece que os passeios e o afastamento frontal das edificações podem ser utilizados para a colocação de mesas e cadeiras por estabelecimentos de hotelaria, restaurantes, bares e outros similares, desde que devidamente licenciados e obedecendo às disposições legais.

O licenciamento para essa atividade pode ser feito online e inclui uma série de obrigações para o uso adequado do espaço público. Com a vigência do decreto, a lei não tem mais uma data de validade definida, oferecendo maior segurança jurídica para os estabelecimentos e conscientizando a população sobre as normas em vigor.

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16 COMENTÁRIOS

  1. Gente chata, implica com tudo! Eles utilizam apenas uma parte da calçada e dá tranquilamente pra as pessoas passarem, fora que é apenas em partes das ruas. Todo mundo se beneficia do comércio na região e ficam com esse denuncismo bobo. Eles não geram desordem e o espaço utilizado mesmo que na rua é mínimo.

  2. E não adianta reclamar no telefone na prefeitura. Tá tudo dominado. Pagamos um IPTU altíssimo e somos feitos de palhaços.

  3. Em Botafogo é a mesma coisa! Uma falta de respeito com os moradores! Fica inviável andar na calçada da rua Nelson Mandela! Carrinho de bebê e cadeiras de rodas tem uma grande dificuldade de transitar!

  4. Ñ é só Leblon ñ, o subúrbio está desgraçado quanto invasão de calçada e, o Paes com sua Guarda ñ fazem pôrra nenhuma, vem aqui em Brás de Pina vc reporte deste jornalinho e verás a mazelasização. Pqp.

  5. Não é só no Leblon, e não é só com bares e restaurantes. Padarias (dessas que fingem imitar os cafés de Paris – que coisa mais cafona!) também fazem o mesmo. E o que dizer de prédios residenciais, que invadiram calçadas para instalar grades de segurança. Conheço inúmeros casos em que os condomínios tomaram, na cara dura, METADE da calçada, inclusive em local onde existem paradas de ônibus, espremendo pedestres e pessoas esperando no ponto.

    Somos ou não somos um país de idiotas irresponsáveis? E ainda tem cretino que diz que a culpa de todos os problemas é dos políticos.

  6. O mesmo acontece no bairro de Copacabana uma desordem urbana que não respeita mais os pedestres, os cadeirantes e os carrinhos de bebês. O calçamento todo ocupado com mesas, cadeiras e com o fechamento por enormes jardineiras de plantas que todos são obrigados a irem para o caminho da rua, Isto é se houver carros estacionados serem obrigados a irem para o meio da pista. Infelizmente, os comerciantes são grandes aproveitadores que não tem o bom senso e o respeito aos passantes. É a lei do vale tudo.

    No restaurante que fica no final da Domingos Ferreira e Miguel Lemos quase esquina da Aires Saldanha se vê a frequência de alguns políticos. Na Santa Clara com a Domingos Ferreira foram inaugurados alguns restaurantes que colocam até seguranças todo de preto com camisas com os dizeres “Polícia Privada” com os deu porretes de madeira na mão. A partir das 22:00 hs.se vê tudo. Esse sempre foi o governo do Eduardo Paes sem atuação, a presença da Guarda Municipal e os servidores que libera as autorizações sem fiscalizar a bagunça com assessoria administrativa que é mais inimigo bairro de Copacabana do que amigo.

  7. Vcs acham mesmo que a prefeitura não sabe? Tudo feito com a concordância velada da prefeitura. Vcs se esquecem que esse hipócrita, adora uma cachaça, como o presidente dele ,e uma farra, aglomeração e música alta? Acordem!!!! Outubro é logo alu!!

  8. A situação não é diferente do Grajaú e Tijuca, só que eles se esquecem dos cadeirantes, cegos, dos PCD’s em geral, piorou com o tal de comida di buteco. As calçadas são de responsabilidade de quem? Ocorre um acidente, uma queda, seja lá o que for, quem se responsabiliza?

  9. Po pedaços da calçadas, na zona norte bairros de Vista Alegre (Av.Bras de Pina), Vila da Penha (Av.Meriti) eles pegão parte da pista (asfalto) para por mesas altas e o povo fica no meio da rua, provoca o caos no trânsito a delegacia 38 fica a 4 quarteirões e NADA é feito porque pagam para a Rosa e seu filho para ter vista grossa e continuar nesta situação caótica fora quando sai briga e tiroteio porque a maioria dos frequentadores são PM’s, bombeiros e militares….

  10. Essa situação se repete em todos os bairros do Rio. A prefeitura não defende mais cidadãos que pagam IPTU. Quem manda agora são os botecos, quiosques e restaurantes, que fazem o que bem entendem até a hora que querem. Não há fiscalização e nem o 1746 não funciona mais para esse tipo de problema. O trabalhador não tem mais direito ao descanso em sua própria casa, visto que o Rio hj é uma imensa casa de shows, om direito a cheiro de gordura velha, gente bêbada e calçados cada vez menores.

  11. Tem locais como o bar do Bacana que colocam mesa em ambos os lados da calçada que já é estreita e sobra uma pedaço mínimo de calçada para passar. E os garçons ainda transitam nesse corredor tornando uma tarefa complicada andar com um carrinho de bebe por exemplo.

  12. A situação está igual em Ipanema. A Prefeitura só quer arrecadar. Não há qualquer tipo de fiscalização. Mesmo ligando para o péssimo 1476.

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