Moradores do tradicional Morro do Pinto, localizado no bairro do Santo Cristo, na Região Portuária do Rio, estão insatisfeitos com o início das obras de pavimentação asfáltica que começaram nesta semana. Segundo a Subprefeitura do Centro, o projeto abrange 26 ruas da comunidade, começando pela Rua Sara, uma das principais subidas do local.
A principal reclamação dos moradores é em relação à descaracterização que a comunidade sofrerá com a substituição dos antigos paralelepípedos. O Morro do Pinto é uma das áreas residenciais mais antigas da Região Central do Rio, representando o primeiro núcleo urbano fora do eixo central da cidade. O local é conhecido por seus antigos casarões centenários e bares bem característicos, que mantêm o clima harmonioso com a arquitetura de época. É um lugar onde os vizinhos se conhecem pelo nome, e onde é comum sentar nas calçadas e nos botequins. Além disso, o Morro do Pinto oferece mirantes que completam o cenário tipicamente carioca, proporcionando vistas panorâmicas para a Central do Brasil, Cristo Redentor, Centro do Rio e toda a Zona Portuária.
A ocupação urbana do Morro do Pinto teve início em 1875, nos terrenos que pertenceram ao Barão de Mauá, com o loteamento visionário de Antônio Pinto. Inicialmente, seis ruas e quatro travessas foram abertas, e ao longo dos anos o desenvolvimento continuou com novos loteamentos, atraindo mais moradores. Atualmente, o Morro é o único núcleo residencial consolidado do Santo Cristo.
Recentemente, as ladeiras têm ganhado destaque por abrigar bares e centros culturais que atraem um grande público aos finais de semana, contribuindo para a economia local e mantendo viva a tradição cultural da região.
“Prefeitura iniciou o trabalho de asfaltamento de todo o Morro do Pinto, descaracterizando o local. Os paralelepípedos têm seu charme e preservam a história, atraindo muitos turistas que gostam de percorrer as ruas íngremes de paralelepípedos”, comentou um leitor do DIÁRIO DO RIO em uma reclamação enviada à redação do jornal.
Além das preocupações com a descaracterização, os moradores também destacam pendências em infraestrutura, conservação, iluminação e gestão de resíduos que ainda não foram devidamente solucionadas. A iniciativa da Prefeitura do Rio em asfaltar as ruas levanta questionamentos, especialmente em um período próximo às eleições municipais.
Os moradores deveriam ter reclamado então, na época que as ruas eram de barro e houve o calçamento.
O povo reclama de tudo.
Asfalto já. Me poupe.
Noves fora a feiúra da cobertura asfáltica, vão ver o estado disso depois da primeira temporada de chuvas.
Existe um nome para o lugar onde se deixa para o povo todas as decisões de arquietura e urbanismo: favela.
O asfalto é eleitoreiro e político acha que todo morro é favela. Favelado adora asfalto! Não sabe o que é história, arquitetura, harmonia construção/pavimentação. Tá explicado.
Quem inventou o paralelepípedo é um fdp tem que andar a pé mesmo depois reclama que ninguém aceita a corrida
Na boa, brasileiro tem mais é que se lascar mesmo… Os caras estão reclamando por ter a própria rua asfaltada? Ahhhh ow vsf!
No Brasil os dirigentes não respeitam prédios ou regiões históricas. Será que não percebem que os paralelepípedos harmonizam com antigas construções. Mirem-se em Lisboa e Madri.
Isso, vai impermeabilizando as ruas com asfalto bem preto. Depois a prefeitura não sabe o porquê de alagar as partes mais baixas e o Rio ficar cada vez mais quente.
Graças a Deus estão publicando sobre nosso bairro, se o asfalto chegasse com toda a infraestrutura merecida, talvez os moradores nem iriam reclamar ,mas.a intenção pelo visto foi enfeitar o local.
Provavelmente quem fala sobre os paralelepípedos ,não conhece nem um pouco sobre o local ..
Você que deveria ler livros!
A pessoa que gosta de paralelepípedo tem problemas. E na chuva escorrega! Troço antigo. Que mané história. Quer história? Vá ler um livro!