O jornalista e escritor Arthur José Poerner, um dos fundadores do Partido Democrático Trabalhista (PDT), morreu na noite de quinta-feira (30), aos 82 anos, no Rio de Janeiro. A família não divulgou a causa da morte.
O velório e enterro do jornalista foi na sexta-feira, (01/07), no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul.
Arthur trabalhou em jornais como Correio da Manhã, Pasquim e Jornal do Brasil. A crítica à ditadura em suas publicações fez com que ele fosse o mais jovem brasileiro cassado pelo regime e perdesse os direitos políticos por uma década. Um dos seus livros, “O Poder Jovem”, publicado pelo escritor em julho de 1968, foi censurado pela Ditadura Militar
Portelense, flamenguista e amante da boemia do Rio de Janeiro, Poerner escreveu, em parceria com Paulinho da Viola e Sérgio Cabral, livro em homenagem ao amigo Candeia. Com João do Vale, Baden Powell e Biafra compôs canções gravadas por Cristina Buarque, Eliana Pitman e Vanja Orico.
Que pena. Um grande parceiro e intelectual Poerner sempre um papo super agradável nas tardes na La Fiorentina, ou finais da noite no mesmo lugar. Sempre atento e sempre atencioso, foi Presidente da Casa Brasil Cuba que contribuiu bastante para aproximação de Cineastas de lá e de cá pra fazerem o intercâmbio das idéias. Poerner não se resume a um simples texto institucional, porque ele foi tudo, inclusive rebelde e inquieto, embora o próprio fosse uma instituição do conhecimento, foi um jovem Oficial da Marinha cassado pelas suas convicções, mas como sempre doce e amável, a sua memória jamais será esquecida. RIP POERNER, RIP! Gracias amigo.
Jorge Gomes – amigo do bairro do Leme.