Os motoristas de BRT se reuniram, na manhã desta segunda-feira (08/02), em uma assembleia geral realizada pelo Sindicato dos Rodoviários do Rio (SRR) para discussão da proposta de rodizio feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). No entanto, não houve consenso e por unanimidade, os rodoviários recusaram as condições do acordo proposto.
O rodízio apresentado pelo MPT consistia em um grupo dos motoristas ter folga de uma semana, sem remuneração, enquanto os outros motoristas continuariam em suas funções. Esse revezamento seria feito dentro de um esquema com duração de 30 dias.
A ação de dissídio coletivo de greve foi proposta pelo Consórcio BRT RIO S/A contra o sindicato da categoria. Após audiência realizada no dia 02/02, nos termos da ata foi decidido que o serviço voltaria a ser prestado sem interrupção, até que a assembleia ocorrida hoje fosse realizada.
“que o sindicato, até o dia 08 de fevereiro, apresente à assembleia a possibilidade da empresa durante 30 dias, a partir do dia 08, aplicar o termo aditivo não praticando nenhuma demissão e se reunindo com o sindicato para elaborar um acordo coletivo que atenda, na medida do possível, os anseios da classe trabalhadora sem prejuízo de observar os benefícios já conquistados em normas coletivas anteriores; por sua vez a categoria se compromete a não paralisar os serviços nesse período, sendo ainda possível, apresentar uma contraproposta”
De acordo com fontes em contato com o DIÁRIO DO RIO apesar do chamado “termo da fome” ter sido aceito pelos rodoviários, houve apresentação de uma contraproposta de rodízio de cinco dias e aumento bruto real do vale alimentação de R$ 360 para R$ 720. A medida foi aceita integralmente.
O sindicato também propôs que o primeiro dia da greve que aconteceu na semana (01/02) passada não seja contabilizado como falta. O resultado da reunião será enviado ao Tribunal de Regional do Trabalho (TRT), que definirá os próximos passos para a categoria.