Motos são rebocadas do Beco do Bragança após denúncia do DIÁRIO DO RIO; subprefeito do Centro comenta ação

Alberto Szafran, subprefeito do Centro do Rio, garantiu combate a irregularidades e resgate à vida cultural da região

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Motos rebocadas do Beco do Bragança, no Centro do Rio - Foto: Diário do Rio

Após o DIÁRIO DO RIO denunciar, na última quarta-feira (12/04), que o histórico Beco do Bragança, na região central da capital fluminense, havia se tornado um estacionamento ”inconveniente” de motos, atrapalhando tanto a passagem dos inúmeros pedestres que ali circulam diariamente quanto a visibilidade dos bens tombados ali situados, a Prefeitura carioca esteve no local para contornar a situação.

A ação, que rebocou algumas motocicletas, foi comandada pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), que, vale ressaltar, inicialmente, em contato com o DDR, havia alegado que elas ”não estavam em desacordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), uma vez que não há no local sinalização de ‘proibido estacionar”’.

É importante lembrar que a região onde está localizada a viela é de responsabilidade da Subprefeitura do Centro, comandada atualmente por Alberto Szafran. Procurado pelo DIÁRIO DO RIO para comentar o assunto, ele destacou o trabalho conjunto com a Secretaria de Ordem Pública e garantiu que há um grande esforço municipal para que situações como essa sejam devidamente combatidas.

”A Subprefeitura do Centro organiza e investe diariamente em ações de ordenamento urbano, em parceria com a Seop e demais órgãos públicos. Planejamos, ininterruptamente, operações de acordo com denúncias e estudos estratégicos do território para garantir o melhor fluxo de pedestres e comerciantes que investem na região, sobretudo no Grande Centro Histórico, a fim de preservar os inúmeros patrimônio tombados, a exemplo do Beco do Bragança. Não vamos tolerar irregularidades nem abandonar espaços que têm todo o potencial de resgatar a efusiva vida cultural da região central da cidade”, afirmou o subprefeito.

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Motos rem reboque da Seop – Foto: Diário do Rio

História

Situado perto de avenidas importantes do Centro como Presidente Vargas e Rio Branco, o Beco do Bragança teve como primeiro nome Rua dos Quarteis, por ter recebido, em 1615, militares atuantes na defesa da Baía de Guanabara.

Posteriormente, veio a se chamar Beco Manuel André e, depois, Manuel Lopes, nomes de proprietários de imóveis ali localizados. A viela tem inúmeros imóveis tutelados pelo órgão de patrimônio municipal, o IRPH. Vale ressaltar que a moradora mais ilustre do local foi a icônica cantora Carmen Miranda, que também residiu na Travessa do Comércio.

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15 COMENTÁRIOS

  1. Diário do Rio: vá até a Rua Iricumé esquina com av Antenor navarro em Brás de Pina donde está a conhecida padaria Guanabara, ponto gastronômico local, lá vcs verão a desordem q os carros fazem, toda a curva da rua iricumé que é calçada da Padaria é proibido estacionar a placa está lá recuada uns 20 metros, chega ser cruel, os carros param de cruzada e na contramão e ficam, nunca vi nada de fiscalização é caso de policia séria, isso é todo dia o ano inteiro e década, apesar de já te visto carros públicos da prefeitura e agentes dentro nada de intervenção in loco, é o absurdo do absurdo aquilo lá, talvez, tenham q acionar o FBI americano, porque, os daqui deve tá sendo corrompidos. Até acho q já foi denunciado, mas, nada de concreto acontece.

  2. Ridícula essa denúncia, só vejo um desserviço para a sociedade carioca em um momento que muita gente depende da moto para trabalhar. No centro dá para contar nos dedos onde tem estacionamento público para motos e obviamente quem conta cada centavo pra fechar o mês não tem dinheiro para gastar com estacionamento privativo… Tantos outros temas mais urgentes para se noticiar mas parece mais fácil atacar aqueles que não podem se defender….

  3. Que tal ao invés de rebocar, criar vagas para as motos. É muito fácil rebocar e multar, além de lucrativo. Resolva o problema pela causa. Motos de pessoas que trabalham e precisam de vaga sem custo. É fácil criticar e depois pedir o ifrood da conforto de casa.

  4. As motos estão criando, há algum tempo, verdadeira desordem pública na cidade.
    Passarela, calçada, contra mão… sem placa… não ha limites para essa desordem.
    Eduardo Paes nada faz…

  5. Que tal o. diário do rio e a prefeitura tomarem atutude contra a alerj e a bagunça que fazem diariamente em frente ao banerjão estacionando os carros de “vossas excelências” até nos pontos de ônibus, prejudicando o já caótico trânsito da saida da rio branco

  6. Caraca, que vacilo. Repórter vacilão. Quem trabalha de moto sabe a dificuldade em encontrar lugares regularizados para estacionamento. Tanto caos na cidade e a primeira pessoa que querem prejudicar é o trabalhar. Repórter sem noção do que é viver dependendo da moto como único meio de sustento. Que o mundo te devolva em dobro esse seu mal caráter e essa vontade de crescer encima da necessidade alheia.

  7. Estão cobrando taxa de segurança dos moradores na muzema, quem não paga é roubado por quem cobra mesmo. E aí? Vão fazer o que bunda moles?

  8. Na Avenida Vicente de Carvalho próximo ao Shopping Carioca e na frente do supermercado Mundial ninguém vai né?
    Estacionam na faixa da direita atrapalhando o trânsito e nunca vi a prefeitura agindo

  9. O repórter responsável é um mané, deve ter ficado feliz com a repercussão, porem o centro do Rio e
    Tem poucos estacionamentos de moto , que é uma solução logística parao própria sobrevivência do centro. Nao sei se foi o Quintino gomes freire, mas quem fez , publicou e expos sao muito manés. Faz uma matéria expondo a falta de estacionamento de motos no centro, do problema pra quem faz entrega e nao pode parar a moto. O beco contínua sendo um beco, e vocês resgataram nao sei o que.

  10. Parabéns vai ganhar um biscoito e troféu x9, ninguém estaciona alí pq quer, no Centro tem uma máfia de estacionamentos, vão investigar isso que vcs prestam um serviço melhor a população. Parabéns por fazerem um monte de trabalhadores perderam suas motos.

  11. Não tinham que rebocar, tinham que sinalizar primeiro e no outro dia sim, fazer o trabalho.
    Não deram chance de defesa para os que foram punidos.
    Estamos vivendo um caos em todos os sentidos que se possa imaginar e eles preferem pegar o mais fraco para fazer arrecadação monetária.

  12. Covardia. Tem problema muito maior pra seop resolver. Duvido darem um pulo no entorno da Central do Brasil. Na Uruguaiana. Na Lapa de noite …sejam fortes e mostre sua capacidade subprefeito

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