Movimentação no Galeão atinge níveis mais altos desde 2018

O terminal da Ilha do Governador já vinha recebendo políticas públicas para a transferência de rotas do Santos Dumont para a Tom Jobim desde o início do ano

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RIOgaleão

Os esforços da gestão municipal em impulsionar o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) parecem ter gerado resultados promissores desta vez. O terminal registrou o maior número de voos desde 2018. Entre janeiro e abril deste ano, 593 mil pessoas provenientes de outros países desembarcaram no Galeão, em comparação com 483 mil no mesmo período do ano anterior. A elevação na movimentação aérea foi divulgada pela GloboNews e indica uma recuperação notável após os desafios enfrentados devido à pandemia.

O Aeroporto do Galeão já era alvo de políticas públicas destinadas a reativar o movimento no terminal da Ilha do Governador desde o início do ano. Uma das medidas implementadas foi a transferência de mais rotas para o Galeão, como parte de um acordo entre o governo federal, a prefeitura e o governo estadual. Essa estratégia resultou na redução de aproximadamente 35% nos voos do Aeroporto Santos Dumont.

Desde o início da implementação dessas mudanças, em janeiro, houve um aumento notável de 1,7 milhão de passageiros em voos domésticos. Os grandes eventos realizados na cidade como o Carnaval e o Show da Madonna também ajudaram a impulsionar os números internacionais. Segundo a Embratur esse aumento gerou à inclusão de 10 rotas internacionais, incluindo voos inéditos.

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Durante o período inicial da pandemia, o Aeroporto Galeão enfrentou uma queda acentuada no número de passageiros, com muitos optando pelo Aeroporto Santos Dumont devido à sua localização estratégica, próxima ao Centro e à Zona Sul do Rio.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Quem acha que o Rio não precisa de mais voos internacionais tem 2 motivos:
    – não faz esse tipo de voo; ou
    – não sabe a importância econômica do impacto econômico em termos de turismo e/ou transporte de carga.

    Sendo assim, não será fechando o Galeão que resolveremos o problema de segurança pública. Aliás, é o contrário: menos turismo e carga, menos arrecadação para investir em segurança.

    O problema das vias tem de ser seriamente enfrentado, até porque muito mais trabalhadores dependem dessas vias para se deslocar ao trabalho.

  2. Você não deixa de ter razão. Por maior que seja a infraestrutura do Galeão como aeroporto, que é muito superior à do aeroporto Santos Dumont, seja pelo tamanho dos terminais, comprimento das pistas, etc, permanece o grave problema de acesso ao Galeão. E o pior é que, entra ano sai ano, e o problema não se resolve. Os métodos usados são sempre os mesmos. A polícia invade o complexo da Maré, mata alguns traficantes (e, muitas vezes, até pessoas inocentes), também perde policiais, interrompe o tráfego nas vias próximas, assusta quem está passando, que fica rezando para não ser atingido por uma bala perdida, e, pouco tempo depois, percebe-se que o problema voltou. Uma nova invasão do complexo é planejada. E assim vamos empurrando com a barriga. Não é à toa que os passageiros preferem o Santos Dumont, e, com eles, também as cias. aéreas. Não dou muito tempo para que as cias. aéreas voltem a fazer pressão para retornarem muitos de seus voos para o Santos Dumont. Isso já ocorreu antes.

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