MPRJ conclui 11 depoimentos sobre mortes no Jacarezinho

Registros fotográficos e de vídeo encaminhados pela população já estão sendo analisados e compilados pela FT, assim como os boletins de atendimento médico das vítimas

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Foto: Reginaldo Pimenta/Agência O Dia

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Força-Tarefa criada para atuar nas investigações que tenham por objeto a apuração das mortes e demais delitos ocorridos durante a operação deflagrada pela Polícia Civil, em 06 de maio de 2021, no Complexo de Comunidades do Jacarezinho, comunica que concluiu a tomada de 11 depoimentos de testemunhas, entre as quais se destacam pessoas que presenciaram a ação e a remoção dos corpos.

Os depoimentos foram vídeo-gravados e todas as pessoas solicitaram a preservação de suas imagens, permanecendo o registro de áudio. A todos os depoentes foi oferecido atendimento a cargo da Coordenadoria Geral de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana em abordagem psicossocial, sendo que as testemunhas encaminhadas a partir da Defensoria Pública tiveram seus depoimentos acompanhados por representantes daquela Instituição. Registros fotográficos e de vídeo encaminhados pela população já estão sendo analisados e compilados pela FT, assim como os boletins de atendimento médico das vítimas.

A FT requisitou ao Secretário de Estado de Polícia Civil múltiplas informações e imagens aéreas da operação. Nesta sexta-feira (21/05), a FT expediu ofícios requerendo ao Instituto Médico Legal (IML) a conclusão e envio dos laudos de necropsia, esquema de lesões, bem como o registro fotográfico de ferimentos, o que será cotejado com a análise técnica a cargo do perito independente do MPRJ. Foi estabelecido um prazo de 10 dias para o envio de toda a documentação. Registra que as autopsias foram acompanhadas por um perito do MPRJ designado no dia do fato junto ao IML. Vestes das vítimas se encontram acauteladas no IML e serão enviadas a órgão externo à PCERJ para perícia técnico-científica.

Demais diligências em andamento permanecem sob sigilo por medida de preservação da sua própria eficácia. Por fim, a FT ressalta que segue aberta ao contato com as entidades da sociedade civil organizada, bem como as Instituições do sistema de Justiça, objetivando identificar testemunhas e demais elementos hábeis a subsidiar convicção acerca da real dinâmica de cada evento sob apuração, tudo em atenção à missão constitucional do Ministério Público.

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