Mulheres agricultoras do Rio ganham prêmio de melhor café natural do Estado

A premiação é oferecida pela empresa Três Corações

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Foto: Divulgação

Grupo de trabalhadoras da Fazenda Florença, em Conservatória, são as mais novas vencedoras do  prêmio de melhor café natural do Estado em meio à pandemia da Covid-19. O anúncio das vencedoras do Projeto Florada aconteceu em um evento virtual na última semana, e foi realizado pela empresa Três Corações.

Tudo começou com a crise decorrente da pandemia da Covid-19, pois os hotéis precisaram ficar fechados por um período em atendimento ao decreto governamental. Assim, o Hotel Fazenda Florença, em Conservatória, teria que dispensar 8 colaboradoras.  

Foi então, que a Fazenda que também é uma das maiores produtoras de café especial do Estado e estava no início da colheita, ao invés de fazer as demissões, sugeriu que elas trabalhassem na colheita seletiva dos cafés especiais. O capricho e a dedicação do grupo de mulheres foi tão grande que elas que rendeu a premiação. A Fazenda Florença foi a vencedora do Concurso de Cafés Especiais realizado no ano passado no Palácio Guanabara e agora eles conquistam mais essa vitória.

Uma das vencedoras do grupo, Josiane Duarte, de 37 anos, é funcionária do hotel há 14 anos. Ela diz que teve receio no início, mas resolveu encarar o desafio. “A gente estava com muito medo de perder o emprego, por isso, fiquei muito feliz quando o Paulo nos deu essa oportunidade de continuar trabalhando e ir para a colheita, mesmo sem a gente ter experiência. E saber que o resultado disso foi essa premiação, dá mais alegria ainda. Não tenho nem palavras, fico emocionada. Hoje, voltei a trabalhar como atendente no restaurante, mas se precisar volto para colher café”.

A Secretaria de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro tem fomentado a produção de café no estado com os recursos do Agrofundo e está oferecendo apoio técnico desde o pequeno ao grande produtor, por meio da Emater-Rio e da Pesagro-Rio. A produção de cafés no estado do Rio reúne 2.644 cafeicultores – a maioria de pequenos produtores – e gera uma receita anual de R$ 75,8 milhões a partir dos grãos cultivados em solo fluminense.

O Rio é um importante polo de produção cafeeira. Da produção estadual de café, 80% ocorre no Noroeste Fluminense 19% na Região Serrana e 1% no Vale do Café e em outros municípios. O Rio de Janeiro produz uma média de 400 mil sacas de café por ano. A previsão de colheita para este ano é de cerca de mais 400 mil sacas.

Os produtores de café já estão organizados no Arranjo Produtivo Local (APL) de Cafés Especiais. São dois polos: nas regiões Noroeste e Serrana. Além de ser a retomada de uma atividade tradicional na história do estado, que muito colaborou para as finanças do Brasil, a produção de cafés de qualidade está contribuindo para a diversificação da economia fluminense.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!

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