O Museu de Arte Moderna (MAM), já tem data para reabrir ao público. A partir de 1º de dezembro, quem visitar o espaço, novinho em folha, poderá ver a exposição inédita “Uma História da Arte Brasileira”, montada para o G20. O espaço foi reformado para o encontro. Haverá ainda visitas mediadas aos jardins assinados por Burle Marx, que foram restaurados, e ao complexo arquitetônico.
A exposição “Uma História da Arte Brasileira”, vista pelos participantes da cúpula do G20, reúne 65 pinturas, esculturas e fotografias do acervo do museu, elaboradas desde a década de 1920 até os tempos recentes, permitindo percorrer a história da arte brasileira moderna e contemporânea. Na exposição, o público agora poderá ver obras de artistas como Adriana Varejão, Amilcar de Castro, Anita Malfatti, Anna Bella Geiger, Antonio Bandeira, Candido Portinari, Carlos Vergara, Cícero Dias, Cildo Meireles, Claudia Andujar, Di Cavalcanti, Djanira, Evandro Teixeira, Flávio de Carvalho, Heitor dos Prazeres, Ivan Serpa, Lygia Clark, Mestre Didi, Tarsila do Amaral e Tunga. Patrocinada pela prefeitura, a mostra vai até março. Uma parte foi montada no Salão Monumental, dentro do Bloco de Exposições. Outra, no Bloco Escola, ao lado da Cinemateca.
Para janeiro do ano que vem, é organizada a exposição “Forma das Águas”, com a temática de sustentabilidade. Para o mesmo mês, está prevista a volta do projeto Super Sábado no MAM, patrocinado pela Petrobras, com musicais e outros eventos artísticos.
Também para 2025, será concebido um projeto, em parceria com artistas, universidades e instituições culturais, para que o Bloco Escola volte a ter a função para a qual foi criado: o de sediar atividades de arte e educação. A ideia é que no espaço possam acontecer aulas para professores e alunos de escolas públicas e privadas, atividades de experimentação para visitantes e cursos voltados para a economia criativa.
O MAM foi fechado em maio para obras, patrocinadas pela prefeitura, que custaram R$ 32 milhões. Fachadas, áreas internas e elevadores do museu foram reformados. A área externa ganhou nova iluminação e mais 70 câmeras, e o trecho conhecido como Jardim de Ondas (ou Jardins Copacabana) voltou a exibir o desenho que tinha quando o MAM foi aberto, em 1958.