O museu do samba promove nesta sexta-feira (12/02), às 10 h, um ato simbólico em defesa do carnaval e da cultura popular. O evento acontecerá na porta da sede da instituição, na Mangueira e contará com a presença de personalidades do samba. O encontro será uma espécie de “abertura” do carnaval na cidade, já que a festa foi cancelada pela prefeitura em decorrência da pandemia.
Com objetivo de marcar resistência da tradição carnavalesca da cidade, durante o ato também será feita uma homenagem às vítimas da Covid-19. A cerimônia não terá presença de público e seguirá todos os protocolos sanitários de segurança.
Entre os participantes do ato estão: o compositor Tiãozinho da Mocidade, membro do Conselho Deliberativo do Museu do Samba; as produtoras culturais Selma Candeia e Geisa Ketti, filhas dos compositores portelenses Candeia e Zé Ketti, respectivamente; a gestora cultural Gracy Mary Moreira, bisneta de Tia Ciata; e a fundadora do Museu do Samba, Nilcemar Nogueira. O grupo terá, ainda, uma baiana de escola de samba e um ritmista tocando surdo.
Nilcemar Nogueira explica que a proposta do ato é de celebrar a cultura do samba e do carnaval. “Não será uma festa, e sim um ato de sambistas, em que iremos homenagear as vítimas da Covid-19 e exaltar a tradição carnavalesca do Rio de Janeiro, reverenciando nossos valores ancestrais. Chegamos a sugerir para a prefeitura fazer um ato simbólico na Sapucaí, sem público obviamente, mas não foi possível. Então faremos na porta do Museu”, diz a fundadora do museu do samba.
O Museu do Samba fica localizado na Rua Visconde de Niterói, 1296, na Mangueira. O ato será restrito aos sambistas convidados.