Funk não é música, não é cultura e blabla. Essa ação do pessoa da Batalha do Passinho no Metrô do Rio mostra que não é bem assim, misturando funk e música clássica de uma forma linda mostra que a cultura não fica fechada em nossas próprias fronteiras preconceituosas. Apesar de não curtir a Batalha do Passinho (não curto muito qualquer tipo de dança) é uma manifestação cultural totalmente carioca, nascida no subúrbio de nossa cidade.
No vídeo tem Duo Santoro, violoncelistas da Orquestra Sinfônica Brasileira e professores de música da UFRJ. Do outro, um grupo com 20 jovens funkeiros da periferia carioca. Havia ainda o beat box de Rafael Soares, a percussão de Ana Letícia Barros e Cris Mourão e um coro puxado por Guilherme Maravilhas, que fez os arranjos que colocaram no mesmo vagão o “Trenzinho do Caipira”, de Heitor Villa-Lobos, e clássicos do funk como “Eu só quero é ser feliz” e o “Rap do Silva”.
Fonte: Batalha do Passinho