‘Não faz sentido ter Réveillon e Carnaval com máscara e distanciamento’, diz Soranz

Secretário de Saúde do Rio diz que máscaras devem ser eliminadas em novembro e que, se as respectivas festas forem realizadas, serão sem o utensílio e sem distanciamento social

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Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro
Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro - Foto: Marcos de Paula/Prefeitura do Rio

O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, afirmou, nesta sexta-feira (08/10), que o Réveillon e o Carnaval na cidade serão realizados sem que haja obrigação das pessoas utilizarem máscaras de proteção.

De acordo com Soranz, a capital fluminense vive atualmente o seu melhor momento em relação ao enfrentamento e controle da pandemia, com o menor índice de transmissão do Coronavírus e diminuição na quantidade de mortes e casos confirmados de Covid-19.

Isso acontece paralelamente ao avanço da vacinação contra a doença, uma vez mais de 85% da população carioca já foi imunizada com a primeira dose (D1) e quase 60% já têm o esquema vacinal completo (duas doses ou dose única).

”Não faz sentido ter Réveillon e Carnaval com máscara. Provavelmente, a máscara já deve ser eliminada em novembro, e teremos as festas sem máscara e distanciamento. Acho que é seguro e sem risco, caso o cenário sanitário atual se mantiver, claro”, afirmou o secretário em entrevista à Reuters.

Outro ponto abordado por Soranz foi em relação à entrada de turistas no Rio. Segundo ele, haverá uma solicitação formal ao Ministério da Saúde para que estrangeiros sejam obrigados a apresentar o chamado ”passaporte da vacina” para conseguirem adentrar o território brasileiro, embora o presidente Jair Bolsonaro já tenha se manifestado contra a exigência.

”Estamos pedindo ao Ministério o passaporte sanitário para quem vem de fora. Isso deveria ser alertado no ato da compra da passagem e fiscalizado e apresentado no desembarque”, explicou Daniel.

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2 COMENTÁRIOS

  1. O engraçado é ouvir: O comitê “científico” da Prefeitura do RJ recomendou o retorno de tais e tais atividades sem máscaras e sem distanciamento. Um comitê “científico” não deveria na verdade, simplesmente, fazer análises sobre a situação sanitária referente aos dados de contaminação, mortes, áreas mais fragilizadas da cidade (demonstrando isso com dados concretos e amplamente divulgados, ao contrário do que ocorre hoje quando basta dizer na televisão que os casos e as mortes estão caindo, sendo que a população não sabe sequer se a apuração de casos e mortes de covid19 é sólida ou como é feita. O próprio painel de covid19 da Prefeitura é confuso e instável) e depois disso, então, recomendar as ações de combate? Acho que o ônus de recomendar que tais e tais atividades específicas (claramente de interesse político-governamental) sejam feitas sem atenção às medidas de proteção deve ser dos governos. Outra coisa, parece que a mídia faz questão de ignorar as situações que ficam claras nesta pandemia, como por exemplo, a de não sabermos qual o tempo real de validade das vacinas (o que antes seria apenas duas doses se transforma em três, o intervalo entre as doses de uma determinada vacina mostra ser exatamente o tempo após o qual a imunidade dos vacinados volta a cair, o que foi informado somente depois no caso dos idosos).

  2. O mesmo cara que insiste neste passaporte quer liberar o carnaval. Por favor, queira ser honesto em 2 coisas: que o senhor está ANDANDO pra saúde, quer agradar as elites do carnaval e da televisão e só quer encher o saco da população com exigências de controle pra demonstrar serviço. Ciência apenas quando interessa.

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