Bradley Cooper nós já conhecíamos. Depois de ‘O lado bom da vida’ o ator, e agora diretor, roteirista e produtor (ufa!), já havia garantido sua vaga na categoria de bom ator dramático. Quem foi ao cinema para vê-lo ganhou de bônus outra belíssima atuação, a de Lady Gaga, que chega com o pé na porta provando que é mais, muito mais, do que uma cantora excêntrica.
O remake de ‘Nasce uma estrela’ – ‘A star Is Born’ no original – conta a história da garçonete Ally, interpretada por Lady Gaga, que é descoberta pelo grande astro de rock Jackson Maine (Cooper). O músico, embora consagrado, sofre com problemas graves de álcool e drogas e, com o crescimento profissional da agora esposa Ally, acaba perdendo espaço na indústria musical. O enredo presenteia o público com belíssimas composições musicais e atuações densas e impecáveis. É bonito de ver a evolução da personagem Ally, que de tímida e sem traquejo emocional vai se transformando em uma mulher madura e decidida ao lado de Jack, ao passo que esse deixa desabrochar todo o lado sensível e frágil do antes durão cantor de rock.
É difícil não se apaixonar pelos dois. O que no início parecia algo forçado para encaixar na trama passa a ser apego. Ficamos na cadeira imóveis, com coração na mão e respiração parada esperando mais de Jack e Ally, e pensando o tempo inteiro “Por favor, não estraguem isso. Não estraguem essa merda, não deixem essa história ter fim”, até que a alta carga de drama nos faz soltar um suspiro pesado nos minutos finais. É isso. O filme acaba com uma performance de arrebentar o coração por parte de Gaga e oh, meu deus, isso é uma lágrima rolando sem parar pelos meus olhos? Quem as colocou aqui? Jack e Ally, meu subconsciente responde.
Essas drogas maravilhosas de Jack e Ally, ou melhor, Bradley Cooper e Lady Gaga. Esses dois… É possível amá-los juntos. E vai ser difícil enxergá-la de outra forma. Nessa altura já está muito distante a Gaga que conhecemos. A impressão é de que esta é a verdadeira. A sua essência escondida pelos produtores e marketeiros de Hollywood, que mataram a autêntica Gaga para criar um produto espalhafatoso e raso.
Só que ‘Nasce uma estrela’ não acaba quando termina. Vai ser difícil não baixar a discografia do filme inteiro quando sair da sala do cinema. Só ‘Shallow’ eu ouvi por dois dias consecutivos sem parar. E esse vírus parece que vem assolando a todos que assistem ao longa e têm acesso a Spotify e Youtube. Tenho respirado A star Is a Born há alguns dias… Se a estatueta dourada não vier, com certeza o Oscar dos nossos corações eles já conquistaram.
Ficha Técnica
Título original: A Star Is Born
Nacionalidade: EUA
Gêneros: Drama, Musical
Direção: Bradley Cooper
Roteiro: Eric Roth, Bradley Cooper, Will Fetters
Que filme!
Chorei horrores.
Nunca imaginei que Lady Gaga e Cooler tivessem uma química tão f&d@!
Não queria que o filme acabasse. É quando acabou minha cara tava inchada e meu nariz entupido.
Playlist devidamente baixada no minuto seguinte à saída do cinema.
Sem palavras para descrever “Nasce uma Estrela”. Chorei do meio ao fim(o fim então, oh Deus!).
Só aplausos para os protagonistas ( e que não posso deixar de escrever, o cinema todo aplaudiu o filme quando acabou; ou seja, quem não viu, vá correndo ao cinema ver).