Naturalização da Lagoa Rodrigo de Freitas já atrai novas aves, guaiamuns e capivaras

Com a introdução das novas árvores, aves que estavam desaparecidas, como o Frango D´água e o Bate-bico, voltaram a marcar presença

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Divulgação

Em fase de finalização, a naturalização da Lagoa Rodrigo de Freitas, no trecho do Parque do Cantagalo, tem impactado de forma muito positiva a biodiversidade da região. Com a introdução das novas árvores, aves que estavam desaparecidas desde a década de 1980, como o Frango D´água e o Bate-bico voltaram a marcar presença. Outras espécies também passaram ser vistas na região, entre elas estão guaiamuns, saracuras e as já conhecidas e amadas capivaras.

A naturalização do trecho do Parque do Cantagalo deve terminar em outubro, quando o espaço revitalizado será entregue à população, segundo o subprefeito da Zona Sul, Flávio Valle.

“Temos muito orgulho desta iniciativa, pois além de tirar a ciclovia dos trechos de alagamento, pela primeira vez na história estamos devolvendo à Lagoa o que um dia já foi dela. Assim que for finalizada a intervenção do Parque do Cantagalo, iremos para o segundo trecho, na altura do Parque dos Patins. Para preservar a vista da Lagoa, neste segundo trecho, as intervenções terão que ser maiores. Nossa expectativa é entrar o ano de 2024 com as duas áreas naturalizadas prontas, no Parque do Cantagalo e no Parque dos Patins”, disse o subprefeito.

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A Naturalização da Lagoa Rodrigo de Freitas tem como objetivo reintegrar ao perímetro da lagoa as áreas que ficavam constantemente alagadas: os trechos do Parque do Cantagalo e do Parque dos Patins, oficializando o novo traçado para a ciclovia e fazendo a readequação ambiental dos espaços.

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“O projeto de Naturalização reintegra áreas alagadas à Lagoa. É uma solução em harmonia com a natureza e que, de forma simbólica, contribui para recuperar ainda mais este ecossistema. Nesta etapa de manutenção, precisamos trabalhar juntos com a população para preservar este espaço criado para os animais e plantas e que se consolide cada vez mais como um viveiro de contemplação para moradores e turistas”, destacou Wanderson Santos, presidente da da Fundação Rio-Águas, uma das parceiras da naturalização.

O projeto, que tem coordenação do biólogo Mario Moscatelli e paisagismo Carolina Moscatelli, prevê novos 2.600 m² de espelho d’água. Pelo cronograma, o projeto está na terceira fase – voltada para a manutenção das espécies de flora introduzidas -, aguardando apenas a confecção e instalação das placas informativas. A revitalização do trecho do Parque dos Patins deve ter início na primeira quinzena de novembro.

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