Navio que bateu na Ponte Rio-Niterói já teve trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão

O caso aconteceu em novembro do ano passado; os homens trabalhavam em uma escala de 15 dias embarcados e sete dias fora, das 8h às 0h

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Colisão de navio com a Ponte Rio-Niterói em 14 de novembro de 2022 - Foto: Reprodução

As histórias envolvendo o navio São Luiz, que se chocou contra a Ponte Rio-Niterói, na noite de segunda-feira (14/11), começam a emergir a medida que o caso vai ganhando repercussão. Segundo uma informação publicada pelo portal G1, dois trabalhadores foram resgatados de condições análogas à escravidão na embarcação. O caso aconteceu em novembro do ano passado.

Os homens foram encontrados por auditores fiscais da Superintendência Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (SRT/RJ). Os dois trabalhavam embarcados em uma escala de 15 dias embarcados e sete dias fora, das 8h às 0h. Ambos atuavam na embarcação da Navegação Mansur S/A em condições degradantes.

Eles relataram que nunca tiveram a carteira de trabalho assinada. Os agentes também afirmam que, segundo o depoimento dos trabalhadores, não havia “tampouco contrato assinado; que recebia R$ 1.000,00 por mês entre o 5º e 10º dia; que nunca recebeu 13º salário e nem férias”.

Em dezembro de 2021, a Navegação Mansur S/A assinou dois termos de ajustamento de conduta com o Ministério do Trabalho.

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Os dois trabalhadores, segundo os termos, deveriam receber uma indenização de R$ 81 mil, e a empresa ainda se comprometeu a não manter trabalhadores em condições análogas à escravidão.

Os termos foram assinados pela procuradora regional do trabalho, o advogado da Navegação Mansur/SA e os próprios trabalhadores resgatados.

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