Os amantes de filmes e séries de TV esperavam a função offline da Netflix há muito tempo. A novidade poderia permitir que os clientes pudessem baixar, salvar e assistir filmes e séries em qualquer lugar sem internet. Com isso, tornaria a empresa mais competitiva com alternativas que permitiriam downloads aonde existisse uma boa conexão.
“Falamos sobre isso por anos e acreditamos que banda larga e Wi-Fi se tornam mais presentes, disponíveis em cada vez mais lugares que você frequenta. Agora que chegamos à novos territórios, percebemos que eles tem conexões e velocidades diferentes, assim esses países desenvolvem um hábito de fazer mais downloads. Por isso, disponibilizar conteúdo offline se torna mais interessante nesses países.”
Em alguns locais, o acesso é bem precário. Desta maneira, o modelo de negócio baseado em streaming não fica tão rentável. No início de 2016, a empresa fez um anúncio informando que estavam expandido a área de cobertura para mais de 130 países. Com isso, a plataforma reparou na forma de como a internet é oferecida em regiões menos desenvolvidas do globo.
Em 2015, Neil Hunt, diretor de produto, justificou a hesitação da empresa em implementar o acesso offline, justificando que isso iria diminuir a simplicidade do serviço. Segundo ele, o usuário precisaria se lembrar de algumas coisas, como: baixar o tal título, de que não será algo instantâneo e de que precisa ter espaço suficiente para baixar vídeos no dispositivo que estiver usando. Entretanto, conforme as fontes, a Netflix já começa a pensar, de uma forma mais tangível, sobre oferecer o acesso offline a filmes e séries.
