Niterói bate recorde de furto de hidrantes em 2024

Segundo a Águas de Niterói, em 2023, a cidade registrou 320 furtos. Do início desse ano até agora, mais de 700 equipamentos foram furtados, o que dá uma aumento de 116% no nº de ocorrências

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Divulgação / Águas de Niterói e Tupi

A cidade de Niterói, localizada na Região Metropolitana do Rio, registrou um aumento significativo de furto de hidrantes. Segundo a concessionária Águas de Niterói, entre janeiro e setembro deste ano, mais 700 equipamentos foram furtados. No mesmo período do ano passado, a cidade havia registrado 320 ocorrências. Entre um ano e outro, o aumento foi de 116%.

De acordo com a concessionária, os bairros que mais registram furtos de hidrantes foram Santa Rosa, Icaraí, Centro, Fonseca, Barreto e Largo da Batalha que, em 2024, concentraram mais de 81% das ocorrências.

O gerente de Operações da concessionária, André Malhano, esclareceu que os furtos de hidrantes prejudicam moradores e comerciantes que têm o abastecimento de água comprometido, além de alimentar a cadeia de receptação dos ferros-velhos, que compram esses dispositivos de usuários de drogas, na maioria das vezes.

“Os mais prejudicados são os moradores e comerciantes que têm o abastecimento comprometido por causa desses crimes. A concessionária já enviou ofício para as polícias civil e militar sobre o caso e vem atuando em conjunto com os órgãos para coibir o furto e a possível receptação do material roubado pelos ferros-velhos,” disse Malhano, acrescentando que a Águas de Niterói e as autoridades policiais querem conscientizar a sociedade e os donos dos ferros-velhos de que não somente o furto, mas a receptação desses equipamentos também representa um crime.

“Queremos conscientizar a população, principalmente os donos de ferros velhos, para entender que não só o furto é crime, mas a possível receptação e venda desses produtos roubados também. É uma prática que prejudica toda a cidade e que precisa ser combatida. Solicitamos à população para que todos denunciem quando presenciarem essa situação”, complementou André Malhano, segundo a Tupi.

De acordo com a Águas do Rio, os crimes acontecem geralmente à noite, quando há menos pessoas nas ruas. Quando um hidrômetro é furtado de uma casa ou de um estabelecimento comercial, por exemplo, até moradores e comerciantes descobrirem o delito, muita água foi desperdiçada. A falta do equipamento também coloca o sistema de abastecimento em risco, pois pode contaminar a água.

O Código Penal prevê penalidades aplicáveis ao furto de hidrômetros, em conformidade com a Lei 155, que determina de um a quatro anos de prisão e multa aos criminosos.

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