Essa pessoa que vos escreve semanalmente é consumidor voraz de conteúdo de qualidade, principalmente focado em empreendedorismo, negócios, poder, inovação, tendências e comunicação. Já falei sobre isso em um outro texto, mas o conteúdo de empreendedorismo brasileiro é muito raso, temos poucas pessoas o produzindo (e se importando em produzir, pra falar a verdade) e normalmente é mais do mesmo.
O que eu venho tentando fazer aqui desde que eu me comprometi a divulgar minhas ideias sobre empreendedorismo (comecei em novembro lá no www.rodsantiago.com.br) é quebrar esses paradigmas e escrever sobre a realidade, a dificuldade em empreender, os obstáculos que passei, e mostrar que mesmo assim levanto a bandeira do incentivo ao empreendedorismo.
O título desse texto remete a um nicho de empreendedores (nicho bem grande até) de empresários que não gostam de compartilhar suas histórias e suas conquistas, que não entendem que o maior legado que você pode deixar como empreendedor é influenciar outras pessoas a empreenderem, trabalhar como mentores de novos empresários e até mesmo investir em outras ideias com sua expertise, empenho e até mesmo dinheiro, se for o caso.
Nem todo mundo nasce com o ímpeto necessário para empreender, até tem vontade, mas é avesso a riscos ou não compreende a cultura de longo prazo que o empreendedorismo demanda. Nada, eu disse nada, é criado de um dia pra noite. O empreendedor pode até criar uma super novidade e um projeto de sucesso muito rápido, mas normalmente, até chegar a esse estágio, foram necessárias noites em claro, ida a muitos eventos, muita leitura, muitas conversas.
O ponto é que é quase intrínseco ao “ser empreendedor” ou ao “estilo de vida empreendedor” compartilhar, comemorar e incentivar pessoas ao seu redor a descobrirem seus pontos fortes e o que gostam de fazer e transformar isso em um business que dê retorno financeiro. Precisamos mostrar a essas pessoas talentosas nos seus respectivos segmentos que empreender aumenta sua capacidade produtiva, constrói seu legado e que faz você virar dono da sua própria vida.
Então quando percebo empreendedores brasileiros retendo informações, não querendo compartilhar suas “histórias de guerra” e não se importando em formar novos empreendedores percebo como essas pessoas são esnobes e não estão nem aí para a vida dos outros. O que te peço é que você não seja assim: estimule o bate-papo, troque ideias, mantenha contato, pergunte como as pessoas estão indo, tenha interesse genuíno em ajudar pessoas a trabalharem com o que amam.
E se ninguém quiser conversar com você, pode conversar comigo! Vou adorar saber como você está indo, quais são seus sonhos e vontades e o que falta para você chegar lá!