O DIÁRIO DO RIO de Janeiro tem uma redação à moda antiga. Em um prédio do século XVIII, localizado no histórico e culturalmente rico Arco do Teles, quase que de frente para a antiga sede do Império do Brazil – o Paço Imperial, funciona a redação do Diário. Sim, isso mesmo, uma redação física – e própria – para um jornal on-line, localizada a poucos metros de onde funcionou seu antecessor impresso, de 1821 a 1878. O prédio, construído no século XVIII, sofreu uma grande reforma em 1902, e agora chega, íntegro mas ao mesmo tempo totalmente atualizado por dentro, ao século XXI.
Com 14 metros de frente para histórica Travessa do Comércio e três andares com pé direito de mais de 4 metros, o DIÁRIO DO RIO recomeçou sua trajetória comemorando sua paixão pelo Rio de Janeiro com um restauro minucioso do prédio onde funcionou o antigo Bar Arco Teles, e, antes disso, da firma J Ferreira & Martins (um armazém de secos e molhados). Tudo isso quase de frente à casa onde morou a pequena notável Carmem Miranda.
Com dois lindos painéis do pintor boêmio Nilton Bravo na parede, um bar todo seu – o Bar do Diário – um estúdio de podcast, rádio e vídeo, uma fachada lindíssima, e uma redação com piso em ipê e forro em madeira pinho de Riga, a redação do DIÁRIO DO RIO é um espaço dedicado à história e a cultura cariocas. Afinal, o Centro do Rio é o Berço da Civilização Brasileira.
E se existe um Centro do Centro, este lugar é a Praça XV (ou Largo do Paço), cercado pelo histórico convento do Carmo – onde morreu a rainha portuguesa Dona Maria I, pelo Paço Imperial, a baía de Guanabara e o animado polo gastronômico local. O Arco do Telles é seu maior símbolo, e é por isso que escolhemos estar aqui.
Um minucioso restauro projetado pela A+ Arquitetura, do Arquiteto Manuel Fiaschi, e uma decoração de interiores muito especial realizada pela designer de interiores Katia Peres transformaram a redação do Diário na mais charmosa redação do país, inteiramente dedicada ao Rio de Janeiro. O prédio é tombado pelo IPHAN e faz parte do conjunto arquitetônico da chegada de D. João VI ao país. Aliás, lá você vai encontrar na parede um decreto com a assinatura dele. Tudo isso numa sede sustentável, onde até a água da chuva é aproveitada.
As cantarias em pedra do prédio azul de janelas vermelhas já viram muita história e muita coisa se passar, assim como os lindos paralelepípedos da Travessa do Comércio. Na redação, temos uma linda fonte do Val D’Osne, daquelas que no século XIX enfeitavam as residências e praças da capital imperial; chegamos a escrever sobre elas aqui.
São 7 portas no primeiro prédio à Direita, onde funciona o Diário. E para chegar à redação, a escadaria também vira à Direita. Seja lá o que isso signifique.