Nosso querido Maraca, o grande ex-maior do mundo

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Foto: Dionísio Tremura

É até difícil imaginar o tamanho do orgulho (mesmo o enrustido) que qualquer brasileiro (carioca então, vixe!), apaixonado ou não por futebol, sentia ao se referir a ele em simples “resenhas de bar”, ou em pronunciamentos oficiais cheios de protocolos. A imprensa esportiva vibrava.

Jogadores estrangeiros com grande destaque e fama internacional, ficavam encantados com a grandiosidade e pujança do “maior do mundo” e faziam questão de mostrar a todos o seu orgulho por haver tido a honra de atuar, ainda que por uma única vez, no grande TEMPLO SAGRADO DO FUTEBOL MUNDIAL.

Veio o PAN 2007 e ele sofre a primeira “mutilação”, perde a “acomodação dos Geraldinos”. Chega a copa 2014 e o “crime” se completa. A capacidade máxima confirmada de 200 mil (embora a contagem “real” sempre fosse “nebulosa” para os clubes e outros interessados), cai para 70 mil. Sem dúvida com maiores condições de controle exato dos “borderôs” e também mais conforto e beleza, mas a perda da suntuosidade sentida na parte interna pela drástica redução para aproximadamente 1/3 do público, acabou de vez com nosso orgulho de podermos dizer: TEMOS O MAIOR DO MUNDO!

Hoje sou Guia de Turismo, com enfoque maior direcionado à CIDADE MARAVILHOSA, mas por ser oriundo do esporte e especificamente do futebol, como jogador, professor, diretor de escolinha, de clube profissional, de entidade desportiva, e principalmente torcedor, frequentador assíduo do “Verdadeiro Maraca” desde 1955 para assistir Flamengo 4×1 América, e depois em mais de outras MIL oportunidades, incluindo fazer prova para vestibular e de motorista nos anos 70, participar nos desfiles de abertura dos jogos da primavera e de algumas preliminares amadoras nos anos 60, assistir e trabalhar em vários shows musicais nacionais e importados, chegadas de Papai Noel em seu Helicóptero, assistir jogo de vôlei da seleção brasileira e até a famosa “corrida dos carregadores de sacos de dinheiro” evento de uma certa igreja (esse eu vi à distância, pela televisão) lá pelos anos 80/90, e vários outros “Maracas cheios” durante muitos anos, ME SINTO ABASTECIDO de conhecimento suficiente para afirmar que esse “crime”, “justificado” por ser em busca de maior segurança durante os eventos, mas certamente cometido para tirar do Brasil o título de MAIOR DO MUNDO, feriu/atingiu negativamente NOSSO FUTEBOL, NOSSO TURISMO, NOSSA ECONOMIA e, PRINCIPALMENTE, NOSSA AUTOESTIMA!

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Quanto terá “rendido” ao(s) autorizador(es) essa, nociva em todos os sentidos, PERMISSÃO?

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