Com quase mil m² quadrados de área construída, o novo prédio administrativo do Museu Nacional foi entregue pela Dimensional Engenharia dois meses antes do prazo estabelecido em contrato. A imponente unidade é o resultado do que existe de mais moderno em recursos tecnológicos e de materiais aliados a uma engenharia de alto padrão. Formada por 34 módulos, que foram construídos sob medida para atender às necessidades do museu, a edificação foi erguida para ter desempenho e durabilidade similares à uma construção convencional.
O Diretor de Operação, Vinícius Benevides, destacou que a nova sede administrativa do Museu Nacional é um produto totalmente novo, que envolveu um planejamento detalhado e totalmente voltado ao atendimento das funcionalidades da instituição e do púbico. Segundo ele, a aplicação da Modelagem de Informação da Construção (BIM), do Proof of Concecept (P.O.C) – técnica que consiste em testar e validar um conceito de um projeto –, além de uma pré-obra foram essenciais para garantir o prazo de entrega da obra sem erros e sem retrabalho.
A garantia de que o projeto seria entregue em tempo hábil e com alto padrão de qualidade veio, segundo Benevides, da “vocação natural [da empresa] para empreendimentos esportivos e culturais com experiência prévia em obras, como: a restauração do Palácio dos Correios e o retrofit da Sala Cecília Meirelles”. Além disso, ainda segundo Benevides, as equipes da Dimensional engenharia trabalharam com 3 objetivos: “contribuir para a reconstrução do Museu Nacional; entregar antes do prazo – com padrão de qualidade reconhecido pela Dimensional; e se posicionar como um player importante para as obras de restauração do museu.”
O Gestor de Contrato da empresa, André Rangel, afirmou que muitas das etapas do projeto do prédio contaram com a colaboração da Associação de Amigos do Museu Nacional, como a definição das cores aplicadas na unidade. Além disso, havia uma preocupação de que a edificação tivesse a aparência de um contêiner marítimo, o que obrigou os engenheiros a elaborarem uma cobertura imponente com um enorme shed de iluminação e ventilação natural, fatores que conferiram à construção uma característica monumental. André Rangel explicou ainda que “a empresa precisou desenvolver soluções técnicas específicas para esta construção. Basicamente foi adquirido um chassi fabricado sob medida e a Dimensional montou “in loco” o restante da construção, que, apesar de ser modular é totalmente costumizada”. Ainda de acordo com Rangel, a preocupação com incêndios foi uma constante na elaboração e execução da obra, na qual foram empregados materiais, como: piso de concreto, lã de rocha nas paredes e forros e placas drywall resistentes ao fogo. “Além disso tudo, apesar de não ter sido exigido pela legislação, também foi projetada uma rede tubular de combate a incêndio com sprinters e um sistema automatizado de detecção de incêndio e alarme sonoro,” complementou André Rangel.
O Diretor de Projeto e Construção Virtual, Daniel Pacheco, explicou que o planejamento virtual da unidade e sua execução também no mundo virtual foram essenciais para que cada etapa da obra fosse executada com o máximo de precisão possível em um limite de tempo considerado curto para a envergadura do projeto. “O setor de projetos e construção virtual modelou totalmente “in house” o prédio utilizando software com conceito BIM, permitindo a visualização antecipada de diversos detalhes construtivos e dificuldades que poderiam ocorrer na obra. Inclusive, foi disponibilizado o modelo digital da construção, para a equipe da obra visitar em realidade virtual. Com o P.O.C, um protótipo em escala real, foi possível testar os materiais e as soluções construtivas”.
Além disso, também foram empregados uma câmera 360 e um software web based no acompanhamento da obra, de forma a possibilitar que engenheiros e funcionários da Dimensional comparassem o modelo virtual com o modelo real executado em cada etapa. Como complemento também foram utilizados fotos e vídeos aéreos obtidos através de drones.
Para ganhar o projeto de construção da nova sede administrativa do Museu, a Dimensional apresentou o menor preço entre os concorrentes, tendo atuado com margem zero de lucro. Ainda assim, a Associação Amigos do Museu Nacional registrava um saldo negativo de R$ 170 mil. Dada a grande vontade de reconstruir o museu, a Dimensional “doou as fundações da construção, que totalizavam esse valor, viabilizando a contratação e o início das obras, sem precisar de nova de captação de recursos,” explicou Juliana Farias, gestora de Propostas e Licitações da empresa de engenharia.
Vale lembrar que as obras de reconstrução da unidade começaram antes do período pandêmico, que pegou a empresa em plena execução da obra. Mas um rígido protocolo sanitário e investimentos em tecnologia possibilitaram um retorno mais rápido, e a continuidade dos trabalhos com total segurança, mesmo antes do fim da pandemia. “Tudo isso só foi viabilizado porque a Dimensional já havia implantado a assinatura digital de toda documentação, inclusive os projetos, que já estavam em servidores, inclusive 100% cloud based”, como explicou Vinícius Benevides.
O resultado final da aplicação de alta tecnologia, competência e desejo de ajudar permitiram à Dimensional Engenharia construir o novo prédio administrativo do Museu Nacional, uma edificação imponente e durável e com forte percepção de qualidade construtiva.
As informações são da Dimensional Engenharia.
