Finalmente o projeto do novo Canecão vai sair do papel. A casa de show, no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Praia Vermelha, está em fase de licenciamento na prefeitura, e tem o começo das obras previsto para junho deste ano. O projeto para o espaço prevê um prédio de três andares, com linhas curvadas e fachada envidraçada, com vista para uma praça arborizada. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.
O novo Canecão também terá um complexo cultural integrado, para espetáculos de vários portes. A previsão do consórcio — que venceu a concessão em 2023 para implantar e explorar o local por 30 anos, é iniciar as obras até junho. A casa, fechada desde 2010, deve ficar pronta no primeiro trimestre de 2026, ao contrário das projeções do ano passado, quando se imaginava a abertura em 2025.
O custo total das intervenções chega a R$ 170 milhões. O investimento inclui a contrapartida definida na concessão. A empresa vai erguer um novo prédio com 80 salas de aula para a UFRJ e um bandejão com capacidade para preparar até 2,5 mil refeições por dia. Todas as novas instalações, da universidade e do complexo cultural, serão abertas simultaneamente.
No meio de tantas novidades, o novo Canecão terá uma área dedicada ao passado. Um museu interativo de mil metros quadrados será instalado no subsolo. O espaço contará a história de uma das casas de espetáculos mais emblemáticas do país. Originalmente, os empresários pensavam em ter uma espécie de memorial do antigo reduto de shows na própria sala de concertos. A proposta evoluiu. Boa parte do acervo, incluindo fotos de shows, originais de contratos com artistas e gravações feitas na época, será cedida pelo Instituto Ricardo Cravo Albin, que recebeu o material do fundador do Canecão, Mário Priolli, logo após a casa fechar as portas.
Como previsto originalmente, não haverá vagas para carros, estuda-se a criação de bolsões de estacionamento nas proximidades. Outra opção seria usar as vagas do shopping RioSul.
Na torcida pela revitalização desta casa de show tão tradicional na região da Zona Sul. Mas que seja lucrativa para a concessionária, pois caso contrário será mais um equipamento abandonado, tal como o museu do amanhã que acabou com a danceteria Help e há anos encontra-se com suas obras paralisadas…
Ótimo não ter estacionamento!!! Hoje há uma oferta enorme de TAXIS e apps, então carro não é necessário…