Novo estudo do Gloob aponta os efeitos da pandemia no universo infantil

A pesquisa mostra que, assim como para os adultos, esse tempo de reclusão gerou tristeza e preocupação em 57% das crianças.

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Após oito meses do início da quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus, em que o mundo passou a ser dentro de casa – trabalho, escola e lazer -, como ficou o universo infantil e dos seus familiares? Para tentar responder a essas e outras questões, o Gloob, canal infantil da Globo, em parceria com o Coletivo Tsuru e Quantas, lança o estudo “Entretempos, relatos e aprendizados sobre as crianças nessa pandemia”.  A pesquisa foi realizada de forma online e contou com uma fase qualitativa em julho e outra quantitativa, desenvolvida ao longo de setembro. Foram entrevistadas crianças entre 6 e 11 anos e pais com filhos nessa faixa etária nas cinco regiões do país.

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Medo, ansiedade e tristeza foram os sentimentos mais presentes entre as respostas dos pais em relação ao começo do isolamento. Já para as crianças, era como se a vida virasse um grande final de semana. E, nessa nova realidade, as telas do celular, da televisão e do computador ganharam ainda mais tempo ao longo do dia, até mesmo como forma de manter contato com o mundo externo.

Segundo o levantamento, 78% das crianças afirmam que jogam games todos os dias, enquanto que a percepção dos pais sobre a rotina dos filhos é que 76% passaram a ver mais televisão, 74% assistem mais a vídeos na internet e 73% acompanham por mais tempo a vida dos youtubers. Ainda neste contexto, 46% reduziram a prática de esportes, mas em contrapartida, os dados revelam que as brincadeiras, a leitura e o sono também ganharam mais espaço na vida das crianças durante o período de confinamento. 

“Todo o ano a gente escolhe um tema e investiga algum aspecto do comportamento infantil para entender profundamente o nosso público. E nesse ano de cabeça pra baixo, como está sendo 2020, não poderíamos deixar de colocar luz nesse momento de isolamento e entender como as crianças, os pais e educadores estão elaborando essa nova realidade. Assim nasceu nosso dossiê, batizado de Entretempos, que vai percorrer os sentimentos associados a esse novo contexto. Com esse estudo, esperamos contribuir com a sociedade e com as marcas nesse entendimento e na construção de mensagens que criem conexão e inspiração. Acreditamos que o conhecimento compartilhado é capaz de gerar reflexões, transformações ou simplesmente tem o propósito de inspirar. Agora, mais do que nunca, precisamos pensar coletivamente e escolher como vamos ressignificar as nossas histórias e crescer com elas, esse é o nosso convite”, explica Luciane Neno, gerente de marketing e plataformas digitais da Unidade Infantil da Globo.

A pesquisa mostra que, assim como para os adultos, esse tempo de reclusão gerou tristeza e preocupação em 57% das crianças. Quando perguntadas, 100% delas tinham total conhecimento sobre a Covid-19, seus impactos na sociedade, e demonstraram preocupação com a família, amigos, professores e também com os menos favorecidos.

Durante o isolamento as atividades nas redes sociais se tornaram uma prática constante para as crianças – 45% declararam usar perfil próprio para as postagens. E foi o TikTok, com seus desafios de dança e outras atividades interativas, que ganhou espaço – 48% das crianças disseram postar na rede. Já o Facebook e o Instagram disputam o segundo lugar com 40%. Essas duas plataformas têm adesão ainda maior, principalmente, entre os mais velhos (10 a 11 anos).

O conteúdo na íntegra está disponível na Plataforma Gente, no link https://gente.globo.com/entretempos/.

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Renata Granchi
Renata Granchi é jornalista e publicitária com mestrado em psicologia. Passou pela TV Manchete, TV Globo, Record TV, TV Escola e Jornal do Brasil. Escreveu dois livros didáticos e atualmente é diretora do Diário do Rio. Em paralelo, presta consultoria em comunicação e marketing para empresas do trade.

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