Mega blocos só no Centro
No que depender da presidente da Riotur, Daniela Maia, o Rio de Janeiro não verá mais Mega blocos no Aterro do Flamengo, ou em outras partes da cidade. Em entrevista ao O Globo deste domingo, 23/5, Daniela disse que o Aterro é tombado, bloco grande sai no Centro, na avenida Presidente Antônio Carlos.
Mas ela deixa claro que os blocos tradicionais, o bloco raiz, estes saem em seus bairros de origem. Este é o caso da Banda de Ipanema e Simpatia é Quase Amor. Já o Favorita, é outros de funk, que normalmente são cercados de polêmica, vão ter de aceitar que a partir de 2022 só no Centro.
Intendente Magalhães como off-Broadway
Em sua primeira entrevista, Maia também diz que pretende valorizar o Carnaval da Intendente Magalhães, onde desfilam os grupos de acesso. Ela imagina em algo como uma off-Broadway.
Diz que 2022 será o melhor Carnaval de todos. Incluindo uma nova iluminação da Sapucaí, que será toda de Led, reduzindo o custo em 60%. E promete que em 15 dias já haverá testes.
Quanto ao Terreirão, abandonado na última gestão, deve passar a ser gerido por uma empresa. Assim passará a ter eventos o ano todo, e terá que dar prioridade ao samba.
Decoração de Natal e Mega show em Copacabana
Daniela também diz na entrevista que já está preparando um caderno de encargos para que o Rio de Janeiro esteja com decoração para o Natal de 2021, algo que não se vê há anos. A ideia é ter luzes natalina, o que é importante, o único evento natalinl da cidade era a árvore da Lagoa, e essa nem é mais certa.
Também está sendo planejado um Mega Show para 2023, em Copacabana. Algo similar ao show do Rolling Stones, que aconteceu há 15 anos.
Réveillon 2022
E ela também já está preparando o Réveillon 2022, quando se imagina, mantido o atual calendário de vacinação, que os cariocas já estejam vacinados. O palco central continuará sendo Copacabana, que terá três palcos, queims de fogos e surpresas.
Também haverá outros dez palcos espalhados pela cidade para diminuir a aglomeração. Entre os palcos inclui um inédito na Barra da Tijuca, mas sem ser na orla.
Entretanto, será uma festa para turistas locais, de outras partes do Brasil. Não se aposta que turistas estrangeiros venham para o Brasil com a atual situação pandêmica.
O Turismo pós pandemia
Daniela Maia faz algumas apostas para o futuro do turismo no Rio no cenário pós pandemia. Ela acredita que por sermos uma cidade aberta, melhor dizendo, arejada, ganha vantagens. Serão estes tipos de cidades as mais procuradas quando terminar a atual crise de saúde.
Diz querer apresentar uma cidade aberta, alegre, amiga, sem preconceitos. Com ações já preparadas para junho, na comemoração do dia do Orgulho LGBTQ+. Em uma indireta a gestão Crivella, diz “tempos passados acabaram, vamos voltar a ser como solos, cariocas. Venham para o Rio porque nós somos uma cidade lgbt friendly“.
Mudanças na Orla
A presidente da Riotur também promete mudanças na orla do Rio. Começando com os guarda-sóis, cadeiras e barracas, pensando na sustentabilidade design. Para isso já está conversando com o Instituto E e a Osklen.
Também pretende que se pare de fechar os olhos para as kombis e vans que ficam estacionadas para guardar o material dos barraqueiros. Pretende que o problema seja solucionado com a criação de espaços específicos.
O mesmo acontecerá com os chuveirimhos, que existem apesar de proibidos. Quer que haja uma padronização, com design e organização.
ABANDONO DA ESTÁTUA DO BELLINI NO MARACANÃ.
Sinceramente ainda não consegui entender o alcance da eficácia da Setur e da Riotur na manutenção e no fomento do turismo em nossa cidade.
Ladeando a estátua do Bellini em frente ao Maracanãzinho existem umas dez palmeiras, sendo que duas são cotocos de palmeiras de uns cinquenta centímetros a um metro, e uma cortada bem no topo, sem folhagem alguma.
Para além deste descaso com o local, em frente ao Bellini e nas suas laterais há vários camelôs vendendo camisas de Flamengo e outros produtos, e os turistas que param no local têm que pedir que estes camelôs se afastem para tirar uma boa foto. Claro que os camelôs precisam manter o seu sustento, mas estes especificamente precisam ser removidos para um local próximo neste mesmo calçadão, de modo a não ficar em frente à estátua.
A pergunta que não quer calar é…
Por que o Maracanã, mesmo sendo o terceiro ponto turístico mais visitado de nossa cidade, não recebe o cuidado devido por parte de quem pensa o turismo no Rio de Janeiro ?
É preciso plantar três novas palmeiras no local destes cacarecos já podres, é preciso um choque de ordem que proíba definitivamente os camelôs no entorno do Maracanã.
No entorno do Maracanã só devem ser permitidas algumas poucas barraquinhas para vendas de produtos, barraquinhas devidamente cadastradas, bem transadas, com um toldo colorido e com funcionário bem vestido e bem cuidado. É assim que isso funciona em cidades civilizadas pelo mundo !!!
A estátua do Bellini não é local de camelotagem !
Eu viajo muito e nunca vi camelô em frente à Estátua da Liberdade, à Torre Eiffel, etc… ficam próximos, mas não atrapalham o visual destes ícones turísticos. Na Praça Vermelha em Moscou existem alguns vendedores ambulantes, que trabalham em belas barraquinhas e estão devidamente uniformizados.
Por que aqui no Rio de Janeiro é sempre esta esculhambação sem tamanho ?
Quem não tem formação profissional alguma compra uma passagem e vem ser camelô aqui na Cidade do Rio de Janeiro, nesta cidade sem lei e sem controle, onde cada um faz o que quer, e fica tudo por isso mesmo !!!!!!!!!!!!!!!!!!
Quanto ao Carnaval, achei super válidas as medidas a serem tomadas. Nunca Fui muita fã de bloco em orla, não acho muito a cara do Carnaval de Rua do Rio.