Segundo dados do Climatempo, baseados em estudos do Inpe, entre 1º de janeiro e 22 agosto deste ano, foram observados 396 focos de fogo ativo no estado, 159% a mais que o registrado no mesmo período de 2018, quando 153 focos foram registrados.
De acordo com registros do Corpo de Bombeiros e da Linha Verde do Disque Denúncia, os dados mostram que os registros são até 3 vezes maiores este ano.


O Climatempo, entre julho e agosto de 2018, havia registrado 103 ocorrências, o que indica uma alta de 163% no número de casos.
Em protegidas do Rio de Janeiro, como parques, reservas e Áreas de Proteção Ambiental (APAs), as ocorrências de incêndios em áreas triplicaram, de acordo com o registro de Corpo de Bombeiros. Entre janeiro e julho de 2019, foram 1.190 registros, contra 372 no mesmo período do ano passado – uma alta de 220%.
Em áreas não protegidas, como terrenos baldios e vegetação em geral, o aumento no número de casos foi de 63% no mesmo período – entre janeiro e julho de 2018 foram 5.286 ocorrências. Nos sete primeiros meses de 2019, o número saltou para 8.649.
“Fica claro que esse quadro é causado pelos efeitos das mudanças climáticas no mundo e, evidentemente, também por conta do desmonte da fiscalização ambiental ocorrido a partir deste ano”, disse o ambientalista Sérgio Ricardo, do Movimento Baía Viva.