Em seis meses, triplicou o número de policiais militares cedidos à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Ao todo, são 144 policiais. O número voltou ao mesmo patamar de antes da intervenção federal na segurança do estado, que havia determinado a volta aos policiais para a corporação.
Com a falta de policiais nas ruas, 87 deles tiveram que voltar pra corporação. E o número caiu pra 59. Agora, nessa legislatura, voltou a subir e o contingente chegou a 144 agentes cedidos. Desses, 59 trabalham na Coordenadoria de Segurança da Casa, responsável pela escolta de deputados. Mas outros 85 estão nos gabinetes.
Só trabalhando com o deputado Alexandre Knoploch, PSL, são 5. Além dele, outros 35 deputados têm entre 1 e 3 policiais em seus gabinetes. São nesses gabinetes que estão 78 dos 85 PMs cedidos.
A assessoria da Alerj informou que, atualmente, mais de dez deputados fazem uso de escolta policial por terem sofrido ameaças de milicianos e traficantes. Segundo a nota, a cessão dos policiais é feita com base nos pedidos dos parlamentares.
A assessoria do deputado Alexandre Knoploch do PSL disse que o número de cinco policiais no gabinete se justifica por denúncias de ameaças de morte recebidas pelo parlamentar.
Estão miliciando não só a Alerj como o TJ e o MPRJ.