Depois da repercussão mundial envolvendo o submersível Titan, desapareceu no último dia 18/06, resultando na morte dos cinco tripulantes durante uma expedição até o naufrágio do Titanic, o número de cariocas que querem conhecer uma embarcação subaquática aumentou. Um exemplo desse interesse é o submarino Riachuelo, atracado na Praça XV, no Centro do Rio, e que integra o quadro de atrações no Espaço Cultural da Marinha.
Números divulgados pelo jornal Extra mostram que, apenas no último sábado (24/06), o espaço recebeu 637 pessoas, número 5% maior que o do dia 3 deste mês, quando foram registrados 604 visitantes, e antes do caso com o submarino do Titanic ganhar a ganhar as manchetes internacionais. Os números foram superados nos outros fins de semana, mas por outros fatores: no dia 10, o sábado fazia parte de um feriadão (1.190), datas em que a visitação sempre aumenta; já o dia 17 contou com a presença de uma atração a mais, o veleiro Cisne Branco (922).
Com mais de 17 mil horas submerso na bagagem, o Riachuelo foi construído na Inglaterra em 1973 e passou a fazer parte da armada brasileira em 1977. Ficou em operação por mais de 20 anos e somente no ano de 1997 passou a ser um submarino-museu aberto à visitação pública.
No interior da embarcação existem vários bonecos, representando a tripulação, camarote do comandante, banheiro, cozinha, e até o armamento que se usava, além de vários outros detalhes para que os visitantes vejam como viviam os acupantes do submarino.
Aberto de terça a domingo, o Espaço Cultural Marinha está localizado no Boulevard Olímpico, entre a Candelária e a Praça XV. Às terças, a entrada é gratuita, enquanto nos outros dias custa R$ 20, sendo R$ 10 a meia.
O Espaço Cultural Marinha também abriga o caça Skyhawk, o Navio-Museu Bauru, o rebocador Laurindo Pitta, o helicóptero Sea King e os tanques SK e Cascavel.
Este sub aí e um seu irmão já naufragaram atracados.
vaderetro. tô fora.