2025 dos Edis
Nesta quarta-feira será confirmada a continuidade da dupla Carlo “Câmara Forte” Caiado e do tenista Rafael Aloísio Freitas no comando da Câmara do Rio. A disputa será em chapa única.
2025 dos Edis II
Longe de mim querer falar bem de alguém, mas a Câmara tem se modernizado, tornando-se mais democrática com a criação do Colégio de Líderes, mudanças e economias ao longo dos anos, como a troca de sede, além da modernização da comunicação.
2025 dos Edis III
Os vereadores já têm alguns temas a serem trabalhados, como a formação de uma comissão para acompanhar o Plano Diretor, aprovado em 2024.
2025 dos Edis IV
E a Guarda Municipal Armada? O tema foi apenas postergado, mas neste ano que se inicia, volta à pauta. Com forte presença de bolsonaristas, o projeto deve avançar.
2025 dos Edis V
O Parque Olímpico e o Jardim de Alah, tema que tem uma gente chata contra, também voltarão à pauta.
2025 dos Edis VI
Um sucesso da atual gestão, o projeto Reviver Centro deve entrar em sua terceira fase.
Uma frase
Diria uma jovem raposa sobre a política do Rio em 2024: “Às vezes, o problema também é estético.”
Gigantes de Bronze
A Igreja da Santa Cruz dos Militares acaba de automatizar três de seus sinos, que agora passam a dar as horas e anunciar celebrações na Rua Primeiro de Março, esquina com a Ouvidor.
Gigantes de Bronze II
O espírito de modernização tem tomado conta das Irmandades Católicas do Rio. Primeiro foi a Lapa dos Mercadores. Depois, a Santa Casa da Misericórdia, que automatizou o sino da Igreja Nossa Senhora do Bonsucesso, a mais antiga do Rio.
De olho
Três vereadores júniores para acompanhar: Talita Galhardo, Rodrigo Vizeu e Rick Azevedo.
Pelo Comércio
A Igrejinha da Irmandade dos Mercadores, no Centro do Rio, celebra nesta quarta-feira, ao meio-dia, a Solenidade da Mãe de Deus, em ação de graças por um 2025 (bem) melhor para o comércio da cidade.
Pelo Comércio II
Quem celebra a missa é o Bispo Dom Jeremias de Jesus.
O que seria esquerda pra você?
Pergunta do Srº Renato – Via Diário do Rio
‘SER DE ESQUERDA’
Boa pergunta, Renato!
Há diversas teorias mundiais, ocidentais e orientais, sobre o que é ideologicamente um Projeto Ideológico de Esquerda.
Quanto ao termo esquerda e direita, você de certo sabe, nasceu na França renascentista, no tempo dos jacobinos, século XVIII, no parlamento francês, onde parlamentares conservadores, se agrupavam à direita, e os progressistas, republicanos e revolucionários, se sentavam à esquerda, da mesa diretora, que representava a centralidade e moderação dos trabalhos parlamentares.
A partir daí foi se convencionando que quem se posiciona à esquerda tem ideologias e projetos populares e progressistas, enquanto que os de posições à direita têm ideologias conservadoras, elitistas e seus projetos se direcionam na defesa de minorias dominantes, feudos, capital, burguesia, enfim, a dominação e exploração das classes populares pelas elites econômicas.
Portanto, tentando te responder, Renato, o que seria ser esquerda no século XXI?
Para mim é defender ideologicamente as causas populares e a natureza, com projetos humanistas, de Bem-Estar social, de justiça social, desenvolvimento do trabalho, habitação, transporte, educação, cultura, saúde e lazer, na garantia da qualidade de vida para toda a população
Ser de esquerda é defender o meio-ambiente, a natureza das coisas, os ecossistemas da Terra, com projetos ambientalistas e de desenvolvimento sustentável.
Particularmente, admiro os projetos de esquerda sociais-democráticos, dos países escandinavos (Dinamarca, Noruega e Suécia), o equilíbrio entre capitalismo e socialismo alcançados pelo Luxemburgo, Finlândia, Islândia e Suíça, e os êxitos obtidos pela revolução cultural e econômica, iniciada com a liderança de Mão Tsé Tung, que projetou a China de hoje e tem elevado a qualidade de vida do povo chinês, além de serem hoje a segunda potência econômica mundial, que saiu da miséria e fome, no início do século XX, para a Nação pujante que é hoje no mundo.
Se formos comparar, com o nosso Brasil, até os anos de 1930, nosso país era mais desenvolvido economicamente e tinha um PIB bem maior que o chinês, mas a partir dos anos de 1940, como consequência da revolução socialista, o povo chinês começou a se desenvolver, e segue desafiando e enfrentando seus problemas e alcançando o desenvolvimento, que está lhes proporcionando a extinção da miséria, o fim da fome e o bem-estar social.
Portanto, caro Renato, são essas as minhas referências concretas, do que é ser ideologicamente de esquerda, admirando particularmente a experiência revolucionária oriental da China.
O meu sonho e utopia de esquerda é poder experienciar o nosso Brasil se desenvolvendo e proporcionando qualidade de vida para todo o povo, justiça social, Eco-Humanismo e PAZ para a nossa Nação.
Aquele abraço e um excelente ano de 2025 para você e família!
Marco Paulo Valeriano de Brito
Brasil, 31 de dezembro de 2024