No Rio de Janeiro, as pessoas estão acostumadas a dizer que as coisas não são “para amadores” e que para conhecer o local “é preciso ter disposição”, pois, para muitos turistas, caminhar tranquilamente durante o Carnaval, passear despercebido ou aproveitar as férias em Cabo Frio pode custar caro. Para o maior chefão do narcotráfico do mundo, Pablo Escobar, custou cerca de U$10 milhões de dólares.
O ano era 1993, quando a imprensa local noticiou a chegada de Pablo Escobar em Cabo Frio, na Região dos Lagos, mais precisamente na Rua Cambucá. O narcotraficante mais procurado da época não conseguiu passar despercebido por dois policiais ao caminhar pela cidade e foi extorquido no valor de U$10 milhões para não ser entregue às autoridades brasileiras e colombianas.
De acordo com as investigações, que foram divulgadas na época pelo Jornal do Brasil, o valor chegou ao Rio de Janeiro de avião e foi entregue para os dois policiais por meio de um advogado. O chefão estaria passando as férias em um condomínio fechado situado no alto de uma colina, com guarita e vista privilegiada de todos os acessos do local. A mansão em questão pertencia a um oficial da Marinha do Brasil, que a vendeu para um empresário em 1992.
Em entrevista, os moradores locais contaram que Pablo Escobar foi um inquilino bem reservado, que quase não saía e não permitia que pessoas andassem pelos arredores da casa, mantendo-a sempre fechada.
Pablo Emilio Escobar Gaviria, popularmente conhecido como “El Patrón”, foi um famoso narcotraficante colombiano. O criminoso chefiava o Cartel de Medellín, onde traficou bilhões de dólares em cocaína, tornando-se um dos homens mais ricos do mundo na década de 1990. Segundo o Jornal do Brasil, as investigações não seguiram adiante e os policiais que pediram o dinheiro ao traficante foram afastados.
kkkk. nada de novo no front.