O malandro do transito Carioca

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Rush por Filipe OliveiraParar em fila dupla, bobagem. Em cima da calçada para uma compra “rapidinha” no Supermercado, não faz mal a ninguém. Uma contramão de 50 “metrinhos” para evitar dar a volta na quadra, quem vai notar. O acostamento no engarrafamento, atalho. A pista do meio, trunfo para poder virar para esquerda, ou direita, quando bem entender. Sinal, enfeite de natal. Ciclista, obstáculo.

Quase que diariamente saio de carro. E quase sempre que saio de carro me deparo com um transito cada vez mais insuportável. Mas, seja com ou sem transito, o que me impressiona é que a qualidade da condução parece ter uma relação inversamente proporcional à quantidade de veículos. A maioria dos cariocas parece que se sente no direito de fazer qualquer coisa e com poder para fazer ou deixar de fazer o que bem entende.

A seta é na maioria das vezes poupada, assim como o farol a noite (será que as pessoas acham que aumenta a conta de luz?). Já a buzina é abusada exatos 23 milésimos de segundo após o sinal ficar verde. E qual afinal o problema de deixar para os últimos 20 metros de pista mudar da faixa da esquerda para virar à direita?

Há quem critique a “indústria da multa”. Eu acho que falta multa. Falta MUITA multa. Sim, é uma abordagem punitiva. Mas infelizmente campanhas de conscientização não funcionam quando a cultura enraizada é a malandragem. Os filhos dos malandros do transito atual precisam desde cedo aprender a fazer direito, e o primeiro passo, antes mesmo da educação dos novos motoristas, é fazer com que os seus exemplos sejam positivos.

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