Está difícil falar de outro assunto mas não dá. Apesar de o BOPE ter tomado o Morro do Cruzeiro, não parece que adiantou de muito além, claro, de um certo “estamos agindo”, o que é necessário para tranquilizar a população. O problema é que dois anos atrás eles, o BOPE, já tinham feito o mesmo lá.
E, apesar do aumento do policiamento, os incêndios a carro continuam e aparentemente aumentaram e se espalharam. Os últimos foram em Copacabana, Centro e Grajaú-Jacarepaguá, ou seja, não deve haver um comando central.
A cidade já perdeu muito, o dano emocional no carioca que se vê com medo e perde um pouco da auto-estima ganha com a sequencia de boas notícias que teve, Olimpíadas, filmes e por aí vai. Mas também há a perda econômica com mais gente na rua evitando sair e isso com o Natal se aproximando (o que me faz lembrar, os arrastões pararam, ao que parece, mas com as Festas podem voltar se não for mantido o policiamento ostensivo). E ainda tem o arranhão na imagem internacional que reproduz as cenas de ônibus queimados e tanques andando pelas ruas da cidade, um cenário de guerra civil.
Essa onda deve parar logo, espero, então entra a questão mais importante: o que fazer para que não se repita? Em 4 anos teremos Copa e em 6 as Olimpíadas que esta semana sirva de lição para nossas forças de segurança.
OMapa dos Arrastões, que podemos chamar hoje de Mapa da Violência, que comecei pensando que seria algo pouco atualizado está me demandando uma atenção constante. Veja abaixo como o Rio já sofreu e está sofrendo:
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