Este fim de semana saiu um fato novo das eleições do Rio de Janeiro, o mensalão do Eduardo Paes com o PTN. Interessante é que a repercussão foi mínima, bem diferente se o prefeito fosse outro.
Pois, o jornalista Thiago Prado, responsável pela matéria respondeu aos PMDBistas, e PTistas e (incluir aqui um dos membros dos milhares de partidos que apoiam a candidatura de Eduardo Paes) que tentavam desmerecer a matéria. Desde que a matéria foi plantada, que Esch não era o interlocutor de Paes com o PTN e que não haveria vídeo apenas áudio.
O jornalista já avisou que entregará tudo ao Ministério Público e, tomara, que o MP tome alguma atitude, e uma bem educativa para que aprendam que política é coisa séria.
Abaixo os comentários de Prado no Facebook da Veja que, não por acaso, já foi tirado ar. A matéria abaixo está no ex-blog do candidato a vereador Cesar Maia (Democratas):
COMPRA DO PTN PELA CAMPANHA DE EDUARDO PAES: APARECEM MAIS 4 VÍDEOS!
(Thiago Prado –Facebook/revista VEJA, 30/09) 1. Ponderações sobre o acerto financeiro de 1 milhão de reais entre PMDB e PTN publicado por Veja neste fim de semana: a) – Paes insinua que a historia PMDB/PTN poderia ter sido plantada pelo Cesar Maia – A tese seria válida e eu ponderaria a publicação se Esch tivesse me procurado para dar uma entrevista do nada. Não foi o caso. Ele foi flagrado, não é um sujeito que apareceu do nada com uma denúncia.
2. Tenho 4 vídeos do Esch falando com um pessoal do partido sem saber que está sendo filmado. Ah, ele pode ter armado esse vídeo? Não, não pode porque ele não faz a mínima ideia quem gravou e quem me passou. Outra. Os vídeos foram editados e colocados em forma de áudio no ar, pois as imagens estão muito tremidas. Amanhã tudo será encaminhado ao Ministério Público. E mais uma sobre a tese da plantação. Afirmo categoricamente que os candidatos da oposição a Paes só souberam da história no sábado de manhã, depois da publicação.
3. b) -Paes afirma que Esch não é tratado como interlocutor e que só trata de apoio ao PTN com o presidente municipal, Paulo Memória, e o nacional, José de Abreu – Beleza. Então porque Esch foi recebido em jantar no palácio em 24 de maio e depois o prefeito vai a convenção do PTN no dia 30 de junho presidida pelo próprio Esch? Paes afirma que nesta época Esch ainda não tinha brigado com Memória e José de Abreu. Não procede. O PTN está em guerra há anos. A disputa dentro do partido não começou a partir de junho. Esch é o presidente estadual do PTN há anos amparado judicialmente.
4. c) – Sobre os 200 000 – Paes mostrou para mim e outros jornalistas notas fiscais de cerca de 150 000 reais de material de campanha que a coligação fez para os candidatos do PTN. Beleza, mas são coisas distintas. O que Esch diz é que haveria material de campanha para o PTN e também o repasse de 150 a 200 000 reais. Importante frisar que Esch comemora no vídeo os tais 200 000, mas em entrevista a mim ele tenta ao máximo absolver o prefeito dizendo que tudo seria declarado. Mais um argumento que mostra que ele não quer ferrar o Paes, muito pelo contrário. Foi pego de surpresa por mim para dar entrevista e acabou falando demais. O áudio da conversa de 30 minutos também será encaminhado ao MP.
5. É isso. Teremos mais coisas durante a semana para explicar melhor esse acordo PMDB / PTN.