O Obelisco de Ipanema e quem considera o que é arte ou não

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Obelisco e passarela de Ipanema por Sergio Luiz Essa semana a Prefeitura do Rio retirou da “fronteira” entre Ipanema e o Leblon a “passarela” que havia no local. Apesar de considerar o motivo que alguns queriam tirar: privacidade dos prédios (ok, mas quem passava no local?) e servia de esconderijo para moradores de rua (também conhecido com homem aranha, só pode). Mas vá lá, tiraram…

 

Agora começa um movimento para que retirem o obelisco, a alegação é que seria feio. Talvez a mesma alegação usada para demolir o Palácio Monroe, vale lembrar capitaneada pelo jornal O Globo. E a usada para um grupo que queria acabar com a estátua do Corneteiro de Ipanema.  Tem até quem queira demolir o Cristo Redentor.

 

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É perigoso quando um grupo político passa a achar que pode dizer o que é ou não é arte. O que é ou não é bonito, isso só é visto em sociedades ditatoriais. Um monumento conta parte da história da cidade, de seus habitantes. Para quem não sabe, o Obelisco de Ipanema é uma homenagem à memória de Ipanema, em homenagem ao Rio Antigo, a antiga Vila Ipanema, na atual Praça Alcázar de Toledo, este monumento foi  construído para enaltecer a história. O nome antigo, Largo do Bar Vinte, origina-se de um café, em referência à Rua Visconde de Pirajá, que anteriormente se chamava Rua Vinte de Novembro.

 

Foto: Obelisco e passarela de Ipanema Rio de Janeiro Bar Vinte por Sergio Luiz

 

E se demolirem trocarão por algo mais bonito? Claro que não, no máximo poderia ser colocada uma lápide: “Aqui jaz o espírito carioca”. Pois só vejo a mediocridade crescendo.

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