O outro caso de agressão de Pedro Paulo a então esposa

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Pedro Paulo

O candidato a prefeito do Rio pelo PMDB, Pedro Paulo, diz que seu processo pela agressão a esposa foi arquivado. Bem, um deles, o mais famoso que fala até de travesti, se quiser pode ler o relato todo aqui. Mas esse não foi o único e nem o primeiro.

Quando se defendeu da agressão e disse que era um caso único (depois mudou o depoimento novamente, e passou a ser inocente com processo arquivado), a Veja em novembro de 2015 levantou que aquele não era um caso único, eles encontrar um boletim de ocorrência número 6304/2008, registrado na 43ª DP (Cidade Ademar), na Zona Sul de São Paulo.

Depois da noite de Natal de 2008, por volta de 1h30 do dia 26 de dezembro, a família havia acabado de chegar na residência de Alexandra, no bairro Jardim Prudência. Segundo o depoimento a que VEJA teve acesso, as agressões ocorreram ainda dentro do carro: “..estava na companhia do marido e da filha em seu veículo, momento em que começaram a discutir. O seu marido Pedro passou a chamá-la de ‘vagabunda’, ‘piranha, ‘FDP’, culminando em agredi-la fisicamente, desferindo socos em seu corpo e rosto”, contou Alexandra ao delegado Milton Toschi Júnior, que estava no plantão daquela madrugada.

Olha o absurdo, o homem que quer ser prefeito do RIO DE JANEIRO teria batido na esposa e a xingado com palavras de baixo calão na frente da FILHA! De uma criança que tinha apenas 2 anos!!!

OIha na imagem abaixo:

alx_rasgadinho-bo-mulher-pedro-paulo_original (1) alx_rasgadinho-bo-mulher-pedro-paulo-2_originalA bem da verdade o processo não foi arquivado porque Alexandra Marcondes, a agredida, preferiu deixar o caso de lado. Apesar de a Lei Maria da Penha ter entrado em vigor dois anos antes, ela só se tornou uma ‘ação incondicionada’ (quando o Ministério Público pode dar prosseguimento independentemente da vontade da vítima) após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2012. E, como acontece na maioria dos episódios de violência doméstica, as agressões se repetiram dois anos depois.

Pedro Paulo já foi réu de homicídio culposo

Pedro Paulo O outro caso de agressão de Pedro Paulo a então esposa

Também não podemos esquecer outro processo de Pedro Paulo que foi arquivado. O jornalista Fernando Molica, na época estava em O Dia, chamou atenção no dia 10/11 que o pré-candidato foi réu por homicídio culposo entre 1998 e 2001, por ter atropelado um homem na Av. das Américas/Barra em 1995, quando tinha apenas 22 anos. A vítima, Edmar Braga de Souza, morreu dias depois de ser internada.

A defesa alegou que a vítima estava embriagada e não foi possível evitar o atropelamento,

Em 2011, a juíza Rute Viana Lins, da 34ª Vara Criminal, extinguiu a punibilidade do réu com base na Lei 9.099, de 1995.

Nos crimes com pena mínima igual ou inferior a um ano, a lei permite que o Ministério Público proponha a suspensão do processo — o arquivamento é determinado posteriormente pelo juiz, como ocorreu no caso de Pedro Paulo.

Logo depois Pedro Paulo teria ido para Espanha para fazer um curso.

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