O primeiro fim de semana do Rock in Rio

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Cidade do RockOntem terminou o primeiro fim de semana da quarta edição do Rock in Rio em nossa cidade. A Veja Rio fez um resumo do melhor e o pior do evento, a lista inclui os pró e contras de quem foi ao evento. Mas não é sobre isso que quero falar.

 

Não, não vou reclamar do show da Claudia Leite ou do Milton Nascimento cantando Queen (o que foi aquilo minha gente) e a transmissão do Multishow sem ser em HD, ou aquele filhos da Rita Lee que dava nos nervos (mas o Fernando Caruso era excelente). Mas sim sobre a ação do Poder Público durante o evento.

Trânsito Durante o Rock in Rio

Bem, a questão do trânsito não dá para culpar a Prefeitura do Rio. Oh, o Diário do Rio está defendendo o Eduardo Paes? Longe de mim, mas é que mesmo após incontáveis avisos para evitar o uso do carro para ir ao Rock in Rio teve quem fosse. Isso com várias linhas normais, além daquelas com RioCard (apesar do total fail nas entregas), ainda assim preferiram pegar seus veículos para ir a um evento enorme.

 

Jacarepaguá realmente é mal servido de transporte público, não temos metrô ou trem, mas ainda assim não é razão para se usar o carro. Os estacionamentos ficam lotados, o trânsito é óbvio que fica uma desgraça. Sem contar o pessoal que cisma parar em lugar proibido. Então, pergunto, ir de carro para que? E não adianta culpar o governo.

 

Furtos no Rock in Rio

Os furtos, isso é um absurdo total, uma incompetência total dos organizadores e do Poder Público. Dos organizadores porque é da responsabilidade deles prover seguranças às mais de 100 mil pessoas que foram ao evento pagando ingresso caro, somado ao tanto pago pelos anunciantes era mais do que suficiente para dobrar a segurança no show. É inadmissível que aconteça lá dentro um arrastão como foi noticiado.

 

Do Poder Público por não dar a segurança no entorno do evento. Saber que desconhecia o fato que fica cheio ali seria uma imbecilidade, já que até o Supermercado Mundial de Curicica estava vendendo caixas e caixas de cerveja, provavelmente para os “empreendedores” que venderia ali na entrada.

 

Dizer que quase não houve furtos e sim pessoas que perderam o documento e mentiam, ou não sabiam, é querer mascarar os dados. Até acho que isso acontece mas não cabe ao delegado decidir se a pessoa perdeu ou foi furtada, e sim acreditar no cidadão (há exceções, claro).

 

Os furtos são um arranhão a imagem do Rio para grandes eventos e tem de ser evitadas. Mas o custo deve ser de quem faz o evento e não dos impostos dos cariocas.

 

Evento Particular – Serviço Particular

Aparentemente Guardas Municipais e Polícia Militar acabaram fazendo a segurança dentro do Rock in Rio. Será que é correto em um evento particular, com ingresso pago, o Estado e a Prefeitura do Rio acabarem bancando parte da segurança?

 

De acordo com o Informe O Dia até o Centro de Operações da Prefeitura monitorou a parte de trás do evento para evitar penetras. Um absurdo completo.

 

Nas áreas externas tinha de ter uma segurança exemplar mas dentro? Caberia aos organizadores contratarem seguranças e usa-los. Dinheiro para isso não deve ter faltado.

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