Por André Delacerda.
Este ano comemoramos os 66 anos desse garotão Carioca, que leva a imagem do Brasil e em especial do Rio, aos que o vêem através dos quadrinhos, desenhos animados e antológicas imagens de cinema.
Nascido das mãos de pai estrangeiro, mas com todo o jeitão Carioca de ser. Ele foi o nosso primeiro mascote.
Bem eu estou falando dele: do Joe. Não, do Zé, ou melhor do Zé Carioca. Aquele papagaio falante, criado por Walt Disney em 1942.
Personagem criado em épocas de guerra, quando os Estados Unidos buscavam aliados para combater o nazismo na II Guerra Mundial. Apesar de ser uma desses instrumentos para angariar a simpatia em favor dos aliados. Certamente é um dos marcos, que com certeza ajudou em muito a divulgar a imagem do Brasil na imaginação de milhares de pessoas mundo a fora.
Polêmicas à parte sobre a sua criação.
Zé nasceu com toda a alma e jeito Carioca de ser, é alegre, extrovertido e hospitaleiro. Tem a alma do nosso povo. Nascido dentro do internacional Copacabana Palace Hotel, das mãos de um gringo iluminado – Walt Disney -, e sabe Deus, de uma energia musa inspiradora – a felicidade de ser Carioca -, que ronda essa cidade e a todos que aqui vem e aqui vivem. Zé nasceu já famoso, seu destino era conquistar o mundo, e a todos que o encontrassem. E mais que isso, transmitir algo sensacional, esse jeito encantador de ser Carioca.
Segundo as palavras do seu criador, o imortal Walt Disney, que esteve em visita ao Rio no início da década de 40, este foi concebido através de seu sentimento de amor pela Cidade Maravilhosa. Por isso, quis deixar um presente: Zé Carioca.
Zé, ou Joe para os gringos, estrelou nas telas, no ano seguinte a sua criação. Em 1943 no filme Alô Amigos, em seguida em 1945 no Você já foi a Bahia?
Nesses 66 anos de vida, esteve presente também, em vários HQs e em desenhos animados da Disney.
Que me perdoe Cauê, nosso querido mascotinho do Pan Rio 2007, que tem tudo haver com o Rio, iluminado pelo sol radiante que dar vida e inspira a nossa alma Carioca. Mas Zé, o imortal Zé Carioca, sempre será o mascotinho “hors-concours”.
Saudações a esse papagaio falante, um dos guardiões internacionais do jeito carioca de ser.