Recentemente, o DIÁRIO DO RIO publicou uma matéria sobre a substituição de paralelepípedos por laje de concreto desenhado, em Santa Tereza. O problema vem acontecendo em outras regiões da cidade.
Os ‘paralelepípedos fakes’ também podem ser vistos em ruas do Centro, como na Sete de Setembro e na Zona Portuária.
“Na Orla do Porto Maravilha, as placas que soltaram, eles estão preenchendo com cimento”, conta Francisco Costa, que trabalha na região.
A Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente respondeu, em nota, ao DIÁRIO DO RIO, que “Sobre a Rua Almirante Alexandrino, em Santa Teresa, a Conservação informa que a construção do piso em concreto simulando os paralelepípedos é uma solução temporária e emergencial para não paralisar o sistema de bondes do bairro e atender ao restabelecimento da pavimentação neste trecho – que é uma curva em declive e devido ao maior atrito apresenta abaixo uma laje de concreto para reforço dos trilhos – já que altura da laje em questão não permite o correto assentamento do piso. Técnicos da Conservação estão realizando sondagens e topografia no terreno para que o projeto com a solução definitiva para este trecho seja implantado, provavelmente restabelecendo os paralelos após o nivelamento”.
Em Santa Teresa, moradores contam que na Rua Joaquim Murtinho e na Almirante Alexandrino também houve substituição de paralelepípedos por laje de concreto.
Entre o Largo dos Guimarães e o Hotel Santa Teresa, em um trecho de 100 metros, os paralelepípedos sumiram, de acordo com moradores.
“Estão mutilando o pavimento centenário de Santa Teresa. Não podemos permitir a deterioração do bairro. Exige-se a recomposição do pavimento original”, opina Sérgio Teixeira, morador de Santa Teresa.
[…] com pedras portuguesas, sofrem com a falta de manutenção. Inclusive, em alguns lugares, a Prefeitura chegou a criar paralelepípedos “fakes”, como mostramos com exclusividade aqui no DIÁRIO DO […]