O Largo do Boticário, histórico local da cidade do Rio de Janeiro, conforme noticiamos aqui no DIÁRIO DO RIO, foi vendido para a rede de hotéis Accorhotels por R$ 12 milhões. Agora, as obras para a construção de um equipado hostel, vão começar ainda nesta semana.
A venda foi feita pela Sérgio Castro Imóveis, que chegou a levar o Largo do Boticário até a uma feira chinesa procurando compradores. A venda levou cerca de dois anos, e teve vários desafios. É o que diz Claudio Castro, diretor da imobiliária:
“A equipe da Sergio Castro, em 2 anos de trabalho, conseguiu reerguer a imagem do Largo do Boticário, sanar as dúvidas do mercado, eliminar lendas urbanas sobre a propriedade, e por fim conseguiu exatamente o que queria: uma empresa compradora que dará de presente ao Rio de Janeiro um de seus mais lindos monumentos”.
Um pouco de história: tudo começou em 1831, Joaquim Luís da Silva Souto, boticário que tinha um estabelecimento na antiga Rua Direita (atual Primeiro de Março), teve muito sucesso profissional. A Família Imperial estava entre seus clientes. Ganhando bem, Joaquim resolveu investir na região onde ficam as casas do Largo do Boticário.
“O local passou a se chamar Largo do Boticário, em referência à profissão de Joaquim Luís da Silva Souto. A partir disso, aquela área do Cosme Velho, que hoje é próxima à subida para o Cristo Redentor, passou a se chamar Largo do Boticário, em referência à profissão de Joaquim Luís da Silva Souto”, conta o historiador Maurício Santos.