Observatório Internacional da Juventude inaugura sede no Centro do Rio e promete impulsionar projetos para jovens

Presidente Daniel Calarco defende que jovens da periferia precisam estar nos diálogos sobre G20 e na COP 30

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Foto: Daniel Martins/DIÁRIO DO RIO

O Observatório Internacional da Juventude (OIJ), que promove justiça social, climática e de gênero a nível global, vai inaugurar uma sede na próxima quinta-feira, 14/03, no Rio de Janeiro para impulsionar a juventude de favelas em ações de impacto nacional e internacional. Além de gabinete executivo e operacional, o espaço no Centro do Rio dispõe de salas de aula e reuniões para serem utilizados pelos participantes de projetos que visam capacitar jovens de forma estratégica e qualificada como Jovens Negociadores pelo Clima, Empreendedoras Líderes do Amanhã e Favela Lab, cujas próximas turmas devem acontecer até o final do ano.

O Rio de Janeiro é uma cidade internacional e aqui teremos a oportunidade de fortalecer a participação das juventudes na agenda global, pautando os desafios locais que enfrentamos para construir uma sociedade mais justa e desenvolvida.”, disse Daniel Calarco, presidente do OIJ.

A inauguração da sede do OIJ é um ensaio do retorno do presidente da entidade, Daniel Calarco, ao Brasil após atuar como Scholar do Presidente Obama em Nova York. Nascido na Vila Vintém, o jovem advogado irá voltar ao país em abril após a formatura. Conselheiro Jovem do Pacto Global das Nações Unidas, Calarco irá liderar o engajamento jovem à frente de projetos globais em parceria com a Prefeitura do Rio, Universidade de Columbia e organizações internacionais que impactarão milhões de jovens enquanto o Brasil se prepara para o G20 e a Conferência de Clima das Nações Unidas.

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1 COMENTÁRIO

  1. Esse projeto, na melhor das hipóteses trará poucos resultados positivos. O projeto é voltado pra jovens de periferia e favelas; jovens que são em maior parte desempregados ou sub empregados e possuem baixa escolaridade, quando não concluem ensino médio de forma precária.
    Jovens que mal sabem interpretar textos ou realizar cálculos um pouco mais complexos discutindo esses temas estão queimando etapas . Esses precisam se dedicar à escola, terem oportunidades e condições pra estudar em boas escolas e colégios pra a partir daí poderem participar desse tipo de projeto com bom aproveitamento. Jovens precisam de boa educação, para serem sábios e se tornar trabalhadores, empreendedores, mestres, políticos … com mão de obra qualificada em área operacional, técnica ou superior. Lamento o comentário pessimista mas infelizmente é o que esse tipo de projeto multifocado aparenta.

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