Ocupação Manoel Congo, no Centro do Rio, deve ser regularizada até o final do ano

A ocupação se destaca como um exemplo de como prédios públicos abandonados podem atender às necessidades de habitação popular

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Localizada em um edifício de dez andares na Rua Alcindo Guanabara, número 20, na região da Cinelândia, no Centro do Rio, a Ocupação Manoel Congo tem sido um símbolo de esperança e resistência para dezenas de famílias que ali residem. Com a proximidade da regularização definitiva anunciada pela Caixa Econômica Federal, os moradores aguardam ansiosamente o desfecho de uma longa jornada em busca de segurança e estabilidade habitacional.

A ocupação, composta por aproximadamente 40 famílias, totalizando 128 pessoas, tornou-se uma comunidade vibrante em um prédio que anteriormente estava abandonado. Situada ao lado da Câmara Municipal e a poucos passos de importantes pontos culturais da cidade, como o Theatro Municipal e a Biblioteca Nacional, a localização privilegiada da ocupação destaca sua relevância no cenário urbano do Rio de Janeiro.

A história da Ocupação Manoel Congo remonta ao seu início, quando o edifício pertencia ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), mas estava negligenciado havia uma década. Desde então, o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLP) tem liderado esforços para transformar o espaço em um lar seguro e digno para as famílias que ali residem.

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A regularização da ocupação é parte de um projeto mais amplo, envolvendo o Programa Minha Casa, Minha Vida Faixa I – Entidades, em parceria com a Associação de Apoio à Moradia. As obras, financiadas pelo Fundo de Desenvolvimento Social, totalizaram R$ 3,8 milhões, resultando na criação de 42 apartamentos, compostos por unidades de um e dois quartos, além de áreas comuns para os moradores.

No entanto, o caminho para a regularização enfrentou desafios, incluindo dificuldades na legalização do empreendimento e atrasos na obtenção de documentos essenciais, como o Habite-se. Com a recente regulamentação da Portaria 146/2023 do Ministério das Cidades, novas oportunidades surgiram, permitindo à entidade responsável buscar suplementação de recursos para finalizar os serviços pendentes.

A Ocupação Manoel Congo se destaca como um exemplo inspirador de como prédios públicos abandonados podem ser revitalizados para atender às necessidades de habitação popular.

A expectativa é que, até o final de 2024, a Ocupação Manoel Congo seja oficialmente regularizada, proporcionando segurança jurídica e estabilidade aos seus moradores.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Sempre um esquerdista querendo moleza. Área nobre, ponto caro. Aí vai lucrar um $ com cada parte que receber do gov, pq vai revender.
    Conheço a tática.
    Reportagem de um típico militante só por conta do texto pronto.
    Repete, repete…
    Tem que colocar todo mundo pra fora. Prédio público! Põe esses vagabundos na rua.

  2. Eu estava nessa manifestação, e não , os moradores dessa ocupação, já tinhas casas , esse movimento veio aqui em Anchieta na rio do pau e selecionou pessoas para fazer essa ocupação, e todos os que aceitaram entrar nessa jornada já possuíam casa , tem gente que até tinham casa com piscina, lógico , depois venderam para ficar aí !
    Esse movimento é fraudulento e político.

    Era poucos os casos de pessoas que realmente estavam sem moradia.

    Se pegar os nomes desse pessoal aí e fazerem uma pesquisa vão saber que esse esses moradores já fizeram muito contrato de gaveta.

  3. A Boca de fumo é na mesma rua e o prédio é usado pra armazenar drogas. Inclusive tem arrego da policia ai. se Liberar geral essa rua vai virar o inferno pro cidadão de bem

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