Operação da PF e INEA apreende 38 animais silvestres em Cachoeiras de Macacu

Nos pássaros foram encontradas anilhas falsas para ludibriar a fiscalização. Artefatos causam lesões e até amputações nas aves

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Tucano apreendido em Cachoeiras de Macacu / Polícia Federal

Uma operação conjunta realizada entre a Polícia Federal e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), nesta segunda-feira (15), em Cachoeiras de Macacu, cidade localizada na Região Metropolitana do Rio, resultou na apreensão de vários animais silvestres, que estavam em um sítio usado como cativeiro ilegal. A ação é um desdobramento da Operação Defaunação.

Ao chegarem à propriedade, as autoridades encontram 38 animais, sendo que 24 deles estavam na posse do proprietário do imóvel, e os outros 14 na posse do caseiro. De acordo com a Polícia Federal, em nove aves foram colocadas anilhas falsas, com o intuito de enganar autoridades de fiscalização.

A PF e o INEA esclarecem que os artefatos, quando falsificados, inseridos nas pernas das aves gera uma série de problemas, como lesões e até mesmo amputações nos animais, que são caçados de forma cruel e criminosa na natureza, para serem vendidos no comércio ilegal nacional ou inseridos na rota do tráfico internacional de animais silvestres.  

Na operação, foram apreendidas seis araras-canindé, seis coleiros, quatro tigres-d’água, quatro trinca-ferro, quatro canários-da-terra, três jandaias-sol, três papagaios-do-mangue, dois jabutis, duas araras-vermelhas grandes, uma arara-macau, um papagaio-moleiro, um tucano-toco e um cágado-de-barbela. Dos animais apreendidos, 27 foram encaminhados para o CETAS/IBAMA e 11 pássaros foram colocados em liberdade nesta segunda-feira, ao final da ação.

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Único presente no sítio durante a operação, o caseiro foi preso em flagrante. De acordo com os policiais federais, o homem responderá pelos crimes “receptação, falsificação de selo ou sinal público, manutenção ilegal de animais silvestres em cativeiro e maus-tratos”.

O criminoso foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal, na capital fluminense, para lavratura do auto de prisão em flagrante. Posteriormente, ele será encaminhado ao sistema prisional, permanecendo à disposição da Justiça.

A Polícia Federal dará prosseguimento às investigações para a identificação de outros envolvidos.

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