Apesar de ilegal, o comércio de quentinhas nas ruas do Rio de Janeiro continua uma realidade. Nesta quinta-feira (20), a Secretaria de Ordem Pública (Seop) realizou mais uma edição da Operação Quentinha Ilegal, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul da cidade, e no entorno do aeroporto Santos Dumont, no Centro, locais onde foram apreendidas 240 quentinhas comercializadas de forma irregular. Na ação, as autoridades públicas também apreenderam 263 bebidas, 99 doces, 44 isopores, oito bancos de plástico, bolsas térmicas, além de carrinho e cooler. A Seop aplicou ainda 17 multas por estacionamento irregular.
O secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, destacou que, além de ser ilegal, a comercialização das quentinhas também impacta de forma negativa o trânsito onde elas são transacionadas.
“A secretaria realiza essa operação por se tratar de um comércio irregular e dependendo do lugar, essa venda também reflete no trânsito da cidade gerando filas duplas. É importante também que a população saiba que esse alimento pode colocar em risco a saúde de quem o consome, pois não se sabe a procedência, nem a higiene do local em que é produzido. Também não sabemos se os produtos estão dentro da validade ou armazenados da forma correta”, explicou Carnevale.
De acordo com a Seop, para comercializar qualquer produto nas ruas da cidade, o cidadão precisa de autorização da Prefeitura. Se a venda for feita em veículo, mesmo que ele esteja estacionado de forma regular e talonado, o comércio será considerado ilegal e sujeito à punição, de acordo Lei 1876/92 art 50 inciso 2, combinado resolução Seop 418/2022.
Este Secretariado vive de marketing!!!! Eu quero a presença permanente da ordem pública, e não aparições esporádicas.