Uma operação apreendeu 14 aparelhos celulares, três roteadores e drogas na Penitenciária Dr. Serrano Neves, na Zona Oeste do Rio, nesta segunda-feira (11/12). A ação, executada de forma simultânea em diversos estados, consiste em identificar e retirar celulares localizados em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado.
A força-tarefa, que parte da 2ª fase da Operação Mute, foi deflagrada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) e a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
Nesta nova etapa, a Seap definiu cinco unidades como foco de atuação no Rio de Janeiro. Durante as ações, o passo inicial é interromper a comunicação com uso de tecnologia que embaralha o sinal e, em seguida, ocorre a busca aos aparelhos com ações de revistas em pavilhões e celas.
Com duração prevista até o dia 15 de dezembro, a operação é mais uma parceria entre a Seap-RJ e a Senappen e vai contar com a atuação de mais 300 policiais penais estaduais e uma equipe de policiais penais federais e se estenderá até o dia 15 de dezembro. Segundo a Seap, mais de 8 mil equipamentos foram apreendidos com detentos em 2023.
Em outubro, 1ª fase apreendeu 204 aparelhos
Realizada nos dias 16, 17 e 18 do último mês de outubro, a 1ª fase da operação, que teve como foco o Presídio Nelson Hungria e a Penitenciária Moniz Sodré, ambas unidades no Complexo Penitenciário de Gericinó, e o Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos dos Goytacazes, foi responsável por apreender 204 aparelhos celulares.
- “Essas comunicações proibidas configuram um problema nacional com sérios impactos sociais, psicológicos e econômicos. Por isso, a Senappen está dedicando esforços juntamente com as administrações penitenciárias dos estados e do Distrito Federal para o desenvolvimento de ações que fortaleçam o sistema penal, bem como ações para combater todas formas de ilícitos”, afirmou o Secretário Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco.