A cúpula do G20, que acontece no Rio de Janeiro, traz à tona questões significativas, tanto no âmbito econômico, quanto em relação ao meio ambiente e à sustentabilidade. As discussões ainda abordarão mudanças climáticas, transição energética e questões econômicas globais. Entre as propostas específicas, espera-se um foco na bioeconomia, mitigação da crise climática e incentivo à participação de organizações da sociedade civil para aproximar o evento do público.
Os temas deste ano estão diretamente ligados à gestão de resíduos, com ênfase no compromisso com o desenvolvimento sustentável e a bioeconomia. O encontro terá como foco o desenvolvimento sustentável nas dimensões ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa), destacando a importância desse manejo para reduzir a poluição, promover a reciclagem e fortalecer a economia circular.
A gestão do lixo alinhada com essas diretrizes pode contribuir para a reutilização de materiais, menor dependência de recursos naturais e redução das emissões de carbono, especialmente se integradas com tecnologias para reciclagem e compostagem avançadas. Com foco na transição energética, o G20 busca acelerar a mudança para fontes renováveis e práticas sustentáveis.
O manejo de resíduos orgânicos, por exemplo, permite a produção de biogás e bioenergia, componentes essenciais de uma matriz energética sustentável, tornando-se uma oportunidade para diversificar a oferta de energia limpa. A bioeconomia, por sua vez — que inclui o aproveitamento do lixo orgânico na produção de fertilizantes, biofertilizantes e até produtos químicos — surge como uma tendência promissora, capaz de impactar o setor e abrir novos mercados.
A governança global envolve uma revisão de políticas que assegurem práticas mais inclusivas e socialmente responsáveis. O manejo de resíduos apoia essas diretrizes ao promover a inclusão social, como na contratação de cooperativas de reciclagem e na capacitação de trabalhadores locais. Além disso, o combate à pobreza está diretamente relacionado a iniciativas de reaproveitamento de resíduos.
Programas de compostagem e agricultura urbana em áreas de baixa renda ajudam a reduzir o desperdício e contribuem para a segurança alimentar local. Com o aumento da regulamentação do setor e a geração de empregos em atividades ligadas à reciclagem e ao uso sustentável de materiais, as empresas têm a oportunidade de integrar comunidades vulneráveis ao mercado formal, fortalecendo a inclusão econômica.
Essas interseções mostram que a comunidade em que o Grupo Urbam – maior gestor de resíduos do estado do Rio de Janeiro – está inserido desempenha um papel significativo na agenda do G20, com práticas que vão desde a inovação ambiental até a geração de impactos sociais positivos. O encontro é, sem dúvida, um grande passo para a concretização de um futuro sustentável.