Diante das medidas de isolamento social adotadas na tentativa desesperada de conter o avanço do novo Coronavírus, um episódio polêmico envolvendo quem está atuando diretamente na linha de frente do combate à doença chamou atenção nesta quarta-feira (15/04).
Um grupo de policiais militares é acusado de driblar a ordem de isolamento social para receber visitas íntimas da jovem conhecida como “Patty UPP“, famosa por gravar vídeos em que mantem relações sexuais com os agentes de segurança Os fatos teriam voltado a ocorrer durante o expediente. Patty também já participou de filmes pornográficos com a temática militar, e já foi filmada em outras ocasiões dentro de batalhões e UPPs.
Os encontros seguiriam ocorrendo dentro de batalhões e bases de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), mesmo durante o isolamento social, e foram denunciados por esposas e namoradas de policiais militares suspeitos de se relacionarem com a jovem . A suposta irregularidade foi encaminhada para a Corregedoria da Polícia Militar.
As imagens, que circulam em redes sociais e grupos de whatsApp, mostram Patty UPP usando uniformes dos PMs. Em uma outra foto, um policial coloca uma pistola sobre o corpo seminu da mulher.
Em nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar afirma que a corregedoria abriu inquérito para averiguar as denúncias, mas o caso segue sob sigilo. Caso sejam identificados e condenados, os PMs podem pegar de seis meses a um ano de prisão.
Em 2015, quatro policiais militares foram presos administrativamente por 30 dias de prisão por terem sido fotografados e filmados em cenas de sexo com a moça.
Paty UPP disse ao jornal O Dia, que os encontros com os PMs acontecem em hotéis e sempre quando os agentes estão em seus dias de folga.
Bobo é quem acredita que esta história é recente. Adoram um sensacionalismo.
Esses merdas da UPP não são polícias de verdade! Eles são uns bandos de bandidos, travestidos de polícia
Nunca se viu uma punição disciplinar exemplar
No serviço público, é difícil falar de punição justa, considerando o interesse público
Alguns servidores civis sofrem punições tão leves, verdadeiras premiações, no caso de promotores e juízes. Mas sempre começando por censura, advertência, suspensão e aposentadoria (é isso mesmo) compulsória
Já os servidores que formam a base do funcionalismo (o grupo acima é a elite) já sofre advertência, suspensão e demissão
Quanto aos militares, objeto deste artigo, somente depois de dezenas de advertências e prisões administrativas, somente são expulsos se a elite da corporação formada por oficiais assim achar que seja o caso (veja o exemplo do cabo da PM que volta e meia gosta de se apresentar em seu canal do YouTube).
Tem outros exemplos também, como quando são acusados de crimes. Ao máximo a corporação segura o processo administrativo para só decidir pela expulsão com o resultado do processo criminal, mesmo sabendo que as instâncias administrativa, cível e criminal não se comunicam.